Revista Paysage Ed. 07

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arquitetura / tendência / qualidade de vida

ed. 07 | ano 2015

Muito mais que um centro de compras Jockey Plaza é o maior lançamento do mercado nacional de shopping centers de 2015

• Criatividade: Especialistas garantem que não é preciso ser artista ou gênio para gerar ideias inovadoras

• ANDAR COM FÉ: Conheça o casal curitibano que percorre a pé 320 km todos os anos

• ARQUITETURA: Aos 79 anos, Antoine Predock continua surpreendendo o mundo com suas obras


DA ESCOLHA DO TERRENO

À ENTREGA

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Cabe também destacar o grande número de projetos em fase avançada de desenvolvimento ou mesmo já aprovados, o que permitirá à Paysage ampliar ainda mais sua participação no mercado quando o país retomar o crescimento econômico.

fotoS: VAltErCI SANtoS

Com um land bank (estoque de terrenos) em constante crescimento e de alta qualidade, a Paysage atua hoje em 27 cidades da região sul e de São Paulo, e estuda a possibilidade de expansão para o centrooeste do país.

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Paysage Empreendimentos vem realizando importantes lançamentos e entregas conforme programado em 2014. Mesmo diante de um momento econômico adverso, a empresa vem apresentando um volume consistente nas vendas e no seu nível geral de atividades. Isso se deve ao compromisso com a qualidade de seus produtos e com a satisfação de seus clientes.

Também foi ampliada a atuação na área de shopping centers, com o avanço significativo das obras no Umuarama Shopping (PR), o início das obras do Passo Fundo Shopping (RS) e do Jockey Plaza (Curitiba), além do desenvolvimento do projeto do Pato Branco Shopping (PR). Para fazer frente aos desafios que o cenário interno e externo nos apresenta, contamos com uma equipe competente e comprometida, que acredita nos valores, na missão e na visão de futuro de nossa organização.

MArCo ANtÔNIo BArBoSA CÂNDIDo CEO PAySAGE EMPREENDIMENTOS

exPediente

diaGraMaÇÃo

redaÇÃo

d-lab WWW.DLAB.COM.BR

gustavo panacioni, marÍlia bobato, mariana Franco ramos

coordenaÇÃo GeraL

conteÚdo

coMerciaLizaÇÃo

adriane gertrudes bugai MARKETING PAYSAGE EMPREENDIMENTOS

ieme comunicação WWW.IEMECOMUNICACAO.COM.BR

editora inventa 41 3253-0553 marilia@editorainventa.com.br

editoraÇÃo

JornaLista responsÁVeL

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marÍlia bobato drt/6828

iMpressÃo e acaBaMento grÁFica eXklusiva

ESTA É UMA PRODUÇÃO DA PAYSAGE EMPREENDIMENTOS. OS ARTIGOS ASSINADOS NÃO EXPRESSAM, NECESSARIAMENTE, A OPINIÃO DESTA PUBLICAÇÃO.



ÍNDICE

12 JARDIM

SOMBRA E ACONCHEGO

14 TECNOLOGIA

A REINVENÇÃO DO VASO SANITÁRIO

16 CASA

CADA COISA EM SEU LUGAR

8 PERFIL

JUAN PARADA

20 CONSUMO

MERCADO EM FERMENTAÇÃO

24 GASTRONOMIA

SAUDÁVEL SIM! MAS SEM NEURAS

26 BEM-ESTAR ANDAR COM FÉ

28 CULTURA

AS MULTIFACETAS DE LEMINSKY

18 PETS

QUANTO DURAM NOSSOS “MELHORES AMIGOS”?


32 AVENTURA

O GURU DA “DAMA DA NOITE”

34 CRIATIVIDADE

Qualquer pessoa tem plenas condições de criar algo original. A diferença é como cada uma delas utiliza o seu potencial

42 DESEJO

O que não pode faltar na sua cozinha?

44 ROTEIRO

COMO APROVEITAR CRUZEIROS AO MÁXIMO

46 FILHOS

Mães criam portais colaborativos para compartilhar dicas do que fazer com os pequenos

48 INVASÃO

REFÚGIO FAMILIAR


perfil

“Foi a cerâmica que me escolheu” Para o artista visual Juan Parada, de Curitiba, a modelagem é hoje quase como uma necessidade vital

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a varanda de sua casa/ateliê, no bairro Alto da Glória, em Curitiba, o artista visual Juan Parada, 36, observa a movimentação da cidade. É ali, em meio a intervenções urbanas, vasos de plantas e amostras variadas de seu trabalho, que ele passa boa parte do tempo, seja desenvolvendo pesquisa, seja colocando a ‘mão na massa’. “A rotina é muito diversa. Inclusive, eu sempre busco romper com ela. Isso que é muito interessante, porque cada projeto é um desafio, um novo método, uma nova forma de ação”, conta. Formado em Escultura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), em 2002, e ‘autodidata em cerâmica’, o paranaense produz também objetos

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decorativos, instalações e inserções espaciais, que interagem com o design, a botânica e a arquitetura. “A linguagem contemporânea envolve outros materiais, parte de fibra, de vidro, serralheria, metal. É uma maneira de alargar conceitos, de alargar linguagem, de trazer uma pertinência para a discussão da pesquisa”. Talvez por isso, o forno de cerâmica, principal atração da cozinha de Parada, divida espaço com utilitários tão variados. Além dos utensílios domésticos convencionais, há nas paredes da sala tesouras, réguas, pás e peneiras. Já na sacada, as suculentas se confundem com a matéria-prima do artista, que utiliza ainda terra e água para compor algumas de suas


FotoS: DIVULGAÇÃO

peças. “A escultura, por si só, tem essa característica projetual, de ser pensada antes de ir para a prática, por lidar com materiais com reações, temperamentos e comportamentos diversos”, afirma. Segundo Parada, a paixão pela modelagem surgiu ainda na infância, de maneira natural, orgânica e intuitiva. “Na verdade, foi a cerâmica que me escolheu. E ela é hoje como uma necessidade vital”, define. Aos cinco anos, nas jazidas do parquinho da escola Bom Jesus da Aldeia, em Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba), onde estudou, ele teve seu primeiro contato com a argila. “Naquele momento, era mais pelo gosto da prática, de meter a mão na terra. Comecei a levar a argila para casa, só que nunca chegava a finalizar, porque não tinha o conhecimento. Lá para frente que fui entender o que é a arte”. Quando completou 16 anos, o curitibano passou a frequentar o ateliê livre da professora Elizabeth Titton, da Belas Artes, e, em seguida, ingressou na universidade, já com alguns conhecimentos técnicos e acadêmicos. Alguns anos depois, fundou, ao lado de um grupo de amigos, o coletivo Interluxartelivre, que de 2002 a 2011 produziu exposições e eventos culturais, com o objetivo de estimular o debate crítico sobre questões relativas à arte, ao urbanismo, cidadania e responsabilidade ambiental. Hoje, Parada divide seu tempo entre pesquisa, criação de projetos e participação em exposições ao redor do país e do mundo. Nos intervalos, também ministra aulas de cerâmica e escultura no próprio

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FotoS: DIVULGAÇÃO

estúdio. A mostra mais recente do artista foi a individual ‘Teto Verde’, na galeria Amarelonegro, no Rio de Janeiro. A instalação, de três metros de profundidade, é composta por uma centena de módulos ovais de porcelana, alinhados e preenchidos com terra, de onde brotam plantas. As peças ficam suspensas, uma a uma, por fios de nylon. No início do ano, o paranaense participou, ao lado dos conterrâneos André Mendes e Fernando Franciosi, de um intercâmbio cultural na Hot Art Space, em Bangkok, na Tailândia. A exposição colaborativa Tropikos aconteceu em parceria com três tailandeses (Chalit Nakpawan, Torlarp Larpjaroensook e Jackkrit Anatakul). A intenção era mostrar que, no caso da arte, não existem barreiras territoriais. Juan Parada também foi um dos nomes indicados para a edição 2015 do Prêmio Investidor Profissional Capital Partners de Arte (o Pipa), uma parceria entre o IP Capital Partners e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM). De acordo com ele, o maior desafio do artista contemporâneo é justamente ser ‘multi’, isto é, saber conciliar os momentos mais introspectivos, destinados à criação, com a necessidade de produzir, muitas vezes em grande escala e dimensão. “Além do desenvolvimento técnico, tem de saber escrever, ter o domínio dos aparelhos culturais, como editais e concursos, entender da linguagem, de planejamento e cronogramas. Também tem de ser redator, marqueteiro e político. Ou seja, não basta ter talento”, ensina. “Tem muito artista que é bom, mas não tem essa articulação e morre na casca”, completa. Outra característica indispensável para se destacar no disputado mundo da arte, em especial o da cerâmica, diz, é a persistência. “É uma carreira complexa, que exige demais, instável e que oferece riscos. Você precisa estar com os pés no chão, saber bem o que está falando... Se não tiver essa coisa intrínseca ali, como eu disse, quase essa necessidade vital, não aguenta o tranco”.

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Pergolados adicionam personalidade e charme ao jardim

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adeira, bambu, ferro ou até mesmo concreto. Seja qual for o material escolhido, as pérgolas podem transformar a área externa de uma casa. Criadas, a princípio, para servir de apoio a plantas ornamentais, essas estruturas também conferem charme e aconchego aos jardins, varandas, terraços e lajes de garagens.

foto: DIVUlGAÇÃo / ArtE VEGEtAl pAISAGISMo

Segundo a engenheira agrônoma e paisagista Priscilla Macanhão Piacentini, as pérgolas são indicadas para quem quer ambientes mais naturais. Entre as vantagens estão a obtenção de sombra nos dias de calor e o preenchimento de espaços antes inutilizados. O cantinho também oferece privacidade. Se você adicionar um banco de madeira, por exemplo, vai ganhar um local próprio para descansar, ler, namorar ou contemplar a vida.

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Engana-se, porém, quem pensa que o ornamento é imune ao vento ou à água. Protege um pouco do calor, mas não da chuva. Uma alternativa seriam as coberturas, como as de vidro. No entanto, neste caso o incremento perderia um pouco da naturalidade. Confira, a seguir, algumas dicas selecionadas pela profissional Priscilla.

proJEto O primeiro passo é consultar um paisagista, para fazer um projeto que considere o tamanho e o ambiente disponíveis. Em seguida, procurar uma marcena-

ria pois, geralmente, a pérgola é feita sob medida. É aconselhável a escolha de um local ensolarado para que a planta se desenvolva da melhor forma.

plANtAS O mesmo paisagista pode indicar as flores próprias para o local, que sejam menos suscetíveis à geada ou a outras condições climáticas adversas. As plantas mais usadas em pérgolas são a bougainville, conhecida como primavera, e a tumbeja, que possui vários tipos, incluindo o sapatinho-de-judia, com pingentes azuis. A sete léguas e a glicínia são também muito utilizadas no sul do país.

prEÇoS As plantas são relativamente baratas – uma já bem crescida custa menos de R$ 100. O pergolado, por sua vez, varia conforme o material. É preciso uma madeira resistente. Uma das mais utilizadas é a Itaúba, que sai em torno de R$ 300 o metro quadrado.

MANUtENÇÃo Se você plantar direto na terra, ela quase não precisa de irrigação. A exceção são os períodos de seca. Se em uma semana tivermos cinco dias sem chuva, é bom regar. Fora isso, a própria natureza se encarrega. Outra dica importante é fazer a adubação e a poda da planta a cada seis meses.


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TECNOLOGIA

A reinvenção do vaso sanitário Piipee está entre as melhores iniciativas de empreendedorismo no Brasil

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m suporte plástico, um dispenser e uma solução química ‘mágica’. Esse é o segredo do Piipee, dispositivo que, acoplado à borda da bacia sanitária, promete acabar com o cheiro característico de xixi das privadas. A explicação técnica é simples: quando o usuário aperta o botão, o produto libera uma fórmula composta por solventes naturais, como óleo de pinho e eucalipto, que trabalha nas características físico-químicas da urina, removendo o odor, alterando a coloração, matando bactérias e higienizando o ambiente.

FotoS: VANESSA BLOCHMANN

De acordo com um dos criadores, Ezequiel Vedana da Rosa, do Rio Grande do Sul, o aparelho reduz em até 80% o consumo de água, uma vez que seu custo de acionamento é menor que o da descarga comum. “Apenas liberando 2mls de solução, o Piipee já faz efeito”, conta. É importante lembrar, porém, que o sistema não se aplica aos resíduos sólidos. Neste caso, os dejetos são descartados normalmente no esgoto.

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Ainda assim, o gaúcho garante ser possível economizar até 30 litros de água por dia e por pessoa. O cálculo leva em conta uma pesquisa da organização não governamental WWF Brasil, segundo a qual o brasileiro consume em média 40 litros de água diariamente somente no vaso sanitário, uso que triplicou

entre 1950 e 1980. O índice de desperdício chega a 40%, incluindo produção e domicílios. A ideia ‘revolucionária’ surgiu em 2010, quando Rosa, então com 22 anos, cursava Comércio Exterior na Universidade de Caxias do Sul (RS). “Fiz a pergunta: por que desperdiçamos tanta água nos vasos sanitários? A partir deste momento, demos início ao desenvolvimento do Piipee”, lembra o hoje CEO. No ano passado, o grupo de investidores terminou a fase de testes, com a participação de mais de 300 voluntários, em escolas, residências e prédios públicos. Já no início de 2015, colocou o produto em pré-venda no site piipee.com.br. Em cinco meses, a equipe faturou R$ 1,3 milhão. O objetivo agora é que mais empresas se interessem pelo modelo, passando a adotá-lo como solução econômica e ecologicamente correta. O suporte completo do dispositivo custa R$ 40, enquanto o litro do composto é vendido a R$ 25. Cada spray rende 500 acionamentos. Além da página na internet, é possível solicitar o produto por meio do e-mail piipee@piipee.com.br e do telefone (54) 8127.5589.


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CASA

Cada coisa em seu lugar A personal organizer Danuza Hauer lista algumas dicas para deixar sua casa sempre em ordem

M Foto: BANCO DE IMAGENS

anter um ambiente em ordem não requer muito dinheiro, tempo ou habilidade. Quem garante é a personal organizer Danuza Hauer, do Casa Organizada. Formada em Letras, apesar de nunca ter exercido a profissão, ela começou a se interessar pelo tema há 12 anos, quando fechou o comércio onde atuava, em Curitiba, e passou a prestar consultorias informais a conhecidos.

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“Surgiu a oportunidade de atender uma amiga, que acabou me colocando no mercado. Fiz cursos de especialização e, desde então, só tenho crescido”, comemora. Ela conta que procura passar informações que facilitem o dia a dia, para permitir que as pessoas ganhem tempo e se dediquem àquilo que mais gostam. Confira algumas dicas que Danuza destacou para os leitores da Revista Paysage.

Quartos Mesmo que seu closet não seja como aqueles mostrados em filmes, com alguns macetes é possível fazer dos quartos ambientes limpos e agradáveis. Uma dica é arrumar o guarda-roupa conforme as estações e cores. Primeiro, separe as roupas de inverno das de verão, colocando as menos utilizadas no maleiro. “Não dá para deixar um chinelo rasteirinha ali na época em que só se usa bota”, lembra Danuza. “Se você faz uma cartela, como se estivesse vendo um arco-íris, consegue visualizar tudo o que é preto, branco ou colorido. Fica visualmente mais agradável, fácil e rápido”, acrescenta. A prática do desapego também é essencial. “Quem não usa uma roupa há mais de um ano tem que doar, senão só vai acumular pó dentro dos armários. Sem contar que essa é uma forma de ajudar o próximo”. Para facilitar a escolha das roupas, use cabides iguais que evitam a poluição visual dos armários. Já para os pequenos acessórios, como cintos e óculos de sol, a dica é usar bandejas ou caixas acrílicas.


Cozinha

Banheiros

Setorizar é a palavra-chave desse e de qualquer outro ambiente. “Deixe separado o que é do dia a dia. Itens para arrumar a mesa ficam numa gaveta, pratos e talheres em outro armário e assim por diante”, sugere Danuza. Ela afirma ainda ser importante fazer um ‘giro’ na dispensa a cada compra no supermercado. “Comprou um molho de tomate agora, mas já tinha? O mais antigo vem para frente e o mais novo vai para trás. Se você não faz isso, acaba jogando comida – e dinheiro – fora”. Um ímã ou painel na geladeira também pode auxiliar as pessoas a lembrar das tarefas diárias.

Estocar papel higiênico, xampu e creme dental em cestinhos ou caixas com divisórias é um dos conselhos da consultora para os banheiros. O mesmo ela sugere em relação aos produtos que estão em uso no ambiente. Separe o que é fechado do que está aberto e não guarde remédio ali, por causa da umidade. A maquiagem também precisa ficar em um lugar seco, para não estragar.

Sala Primeiro ambiente geralmente visto quando se entra em uma residência, a sala deve estar não só organizada, como limpa. Além do porta-chaves e do recipiente para as correspondências, adote uma espécie de ‘achados e perdidos’. “Escolha uma gaveta e coloque ali tudo que você não sabe onde por, como carregador de celular e cartãozinho de visita. Aí, uma vez por mês, lembre-se de checar o que está guardado e de fazer a limpa, jogando fora tudo o que não for usar”.

Todas essas dicas, de acordo com Danuza, requerem bem mais vontade do que dinheiro. “Hoje em dia há muitos mercadinhos e lojas que vendem produtos de R$ 1,99 a R$ 99. Claro que existem organizadores maravilhosos, mas cada um procura o que cabe no seu bolso”. Até o mais desorganizado dos desorganizados pode, segundo a profissional, mudar seus hábitos. “O lema é: ‘cada coisa em seu lugar’.

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PETS

Quanto tempo duram nossos ‘melhores amigos’? Cuidados com alimentação e higiene ajudam a aumentar a expectativa de vida dos animais de estimação

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ão são apenas os humanos que vivem cada vez mais. Os avanços da medicina veterinária e o aumento nos cuidados com a alimentação e a higiene também têm ajudado os bichinhos a ingressar na chamada ‘terceira idade’. Conforme levantamento do Hospital Veterinário Sena Madureira, de São Paulo, a expectativa de vida dos animais de estimação quase dobrou nos últimos 30 anos. Na pesquisa, a unidade levou em conta os 120 mil cachorros tratados por lá de 1980 até meados de 2014. “Houve uma evolução muito grande em diagnóstico, tratamento, exames e recursos para tratar das diversas doenças que eles (pets) têm, comparada com a medicina humana. Isso facilitou muito”, afirma o veterinário José Carlos Kloss Filho, de Curitiba. Segundo ele, apesar de não existir uma expectativa de vida ‘oficial’, é possível dizer que os gatos e os cachorros de raças pequenas, como os poodles e pinschers,

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vivem em média 15 a 16 anos. Já os maiores, como o São Bernardo, não costumam passar dos 12 anos. A também veterinária Mariana Galvão, especialista em cirurgia geral, conta que a comparação da idade do animal com a de um homem ou uma mulher é subjetiva e nem sempre correta. “Normalmente, as pessoas relacionam um ano de vida do cão e do gato com sete anos de vida de humanos, porém, este cálculo varia, principalmente conforme o porte do paciente”, explica. De acordo com a profissional, os bichos de grande porte são ideais para casas com grandes quintais, enquanto para apartamentos ou residências pequenas o melhor seria optar pelos de porte mais reduzido. Assim como no caso dos humanos, quanto mais velhos os pets, maior também a proporção de doenças ligadas à idade, caso de demência, pressão alta e alguns tipos de câncer. Para Mariana Galvão, dona de duas gatas e uma


Foto: VALTERCI SANTOS

A psicóloga Maria de Lourdes d’Ávila e o lhasa apso Zulu

cadelinha tetraplégica, “que são a minha vida”, ficar atento a questões como vacinação, consultas periódicas, vermifugação, controle de ectoparasitas e banhos ajuda a aumentar o tempo médio de vida dos nossos ‘melhores amigos’. “O melhor alimento para o cão e para o gato sempre será a ração”, orienta. A veterinária cita ainda a limpeza dos locais onde os bichinhos dormem e a castração como dicas indispensáveis. “Além de ser um ato de amor com o seu animal, a castração evita uma série de doenças futuras”, explica.

Entre os cuidados diários do animal hoje ancião estão uma ração hipoalergênica própria para a raça, o passeio com banho de sol e uma escadinha, que ajuda Zulu a subir e descer do sofá ou da cama, sem prejudicar a coluna. “Ele também toma duas vezes por dia Gardenal, por causa das convulsões, e um remédio para ativar a função cerebral”, completa a dona. Os gastos mensais de Maria de Lourdes e do marido, Carlos Renato, com a saúde do cãozinho incluem R$ 100 em remédios e em torno de R$ 150 com alimentação e banho, custo que, garantem, é pequeno perto da alegria que ele proporciona à família.

O cachorro da raça Lhasa apso Zulu completou 14 anos em fevereiro e, há alguns meses, começou a desenvolver episódios de epilepsia. “Havia a chance de ser um tumor cerebral. Mas como não era possível confirmar o diagnóstico, optamos por proporcionar qualidade de vida para ele”, conta a ‘mãe’, a psicóloga Maria de Lourdes d’Avila.

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CONSUMO

Mercado em fermentação ‘Revolução silenciosa’ coloca cervejas artesanais em evidência

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have do sucesso de multinacionais como Ambev e Heineken, o monitoramento da concorrência parece ser a menor das preocupações dos fabricantes de cervejas artesanais brasileiros. Os pequenos produtores se orgulham de representar um nicho que, nos últimos anos, vem registrando crescimento anual de 40%, frente a uma queda de 5% no mercado varejista tradicional. E tudo isso sem ‘market share’ ou estratégias agressivas. Os dados são do Mestre-Cervejeiro.com, rede de franquias que desde 2004 se dedica a divulgar a ‘cultura da cerveja’ em todos os seus aspectos. “Será que estamos bebendo menos e melhor? Será que as pessoas estão preferindo cervejas com gostos e sabores, ao invés de cervejas sem aroma, sem gosto e sem graça?”, pergunta o diretor-executivo da companhia, Daniel Wolff. Segundo ele, o Brasil é o terceiro maior mercado de cervejas do mundo, sendo que o setor das especiais não representa nem 1%. Ou seja, espaço para crescer é o que não falta. Para seguir em evidência, os fabricantes apostam na troca de experiências e no antigo, porém eficiente, boca a boca. “A nossa principal arma é a informação. As pessoas simplesmente não conhecem a amplitude da cerveja”, afirma o engenheiro Murilo Foltran, da DUM Cervejaria, marca paranaense que mantém o esquema caseiro de produção em seus cinco rótulos.

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Dono daquela que se autointitula a primeira cervejaria escola do País, a Bodebrown, o pernambucano Samuel Cavalcanti ajudou a transformar Curitiba, onde vive desde pequeno, em uma das referências em cerveja na América do Sul. “Isso aqui é um grande ateliê, onde os cervejeiros produzem a sua obra de arte. A casa é aberta. Não temos nenhum segredo, nem somos donos de verdade alguma”, afirma. A regra, de acordo com ele, vale para os mais de 35 rótulos produzidos na fábrica e vendidos na loja anexa, ambas na capital paranaense. A variedade engloba, além dos chamados ‘pão quente’, disponíveis o ano todo, uma infinidade de sazonais. “Todo o nosso conhecimento, tudo o que a gente gera, é código aberto. Essa é grande parte da revolução. Por exemplo, a Perigosa: eu vendo receitas em kits para fazer em casa. Você pode produzir e comparar com as nossas, para verificar em que nível se encontra – igual, pior ou melhor”.

“A cerveja especial agrada muito quem sempre curtiu gastronomia, conhecer novos sabores. Já quem está preocupado somente com volume, em comprar mais pelo menor preço, continua com o mesmo hábito” DANIEL WOLF, MESTRE-CERVEJEIRO.COM


Demanda reprimida Cavalcanti faz questão de tratar os demais cervejeiros como parceiros, prática recorrente no segmento. “A gente não trabalha com concorrência, até porque a demanda é reprimida. Hoje, você tem um potencial de consumo em Curitiba entre 100 e 150 mil pessoas. Mas a capacidade produtiva não passa de 20 mil. Isso significa que a maioria do que produzimos já está vendida”, relata. Os fabricantes garantem não se preocupar também com as estratégias ‘agressivas’ dos supermercados, que se apressam em oferecer opções cada vez mais variadas de bebidas. “Não encaramos como concorrência; muito pelo contrário. As grandes redes são uma vitrine para nossos produtos”, diz o sommelier Yuri Holbrich, da Bierland, localizada em Blumenau (SC). Fundada em 2003, a empresa opera atualmente com fabricação média de 100 mil litros/mês. A expectativa, contudo, é dobrar a capacidade nos próximos dois anos. “Com a ampliação dos rótulos, novos estilos e lançamentos limitados, atingimos também um perfil de consumidores que anseiam por novidades”, prevê Holbrich.

Diferenciação Como em qualquer área, de nada adianta existir espaço no mercado se não houver bons produtos à venda. “A comunidade só será sustentável do ponto de vista das cervejas se elas tiverem alta qualidade. E, para fazer boas cervejas, temos de ensinar, mostrar. A gente acha que fazendo essa revolução calada, ou velada, em termos de 15 ou 20 anos teremos uma das maiores comunidades cervejeiras do Brasil e da América do Sul, que já é referência hoje”, opina Samuel Cavalcanti. Para Altrão, é preciso mostrar ao público as vantagens de se utilizar ‘matérias-primas de verdade’, em contraponto àquelas usadas nas cervejas comuns, “que são feitas à base de milho, farelo de arroz e pouquíssimo malte”. “O mercado nacional de cervejas especiais vai continuar crescendo a taxas bastante significativas”, completa.

Um dos diretores da Schornstein, de Pomerode (SC), Adilson Altrão acredita que o conceito de ‘beber menos e beber melhor’ tem influenciado o aumento do consumo. Também com produção estimada em 100 mil litros mensais, a Schornstein oferece 12 tipos da bebida – seis na versão chope, em barril, e seis engarrafadas.

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SEJA VoCê o CErVEJEIro esCoLas eM CUritiBa e BLUMenaU ensinaM aPreCiadores a ProdUzir a PróPria BeBida

De olho no crescimento do mercado de artesanais, as micro fábricas brasileiras têm utilizado suas estruturas para promover cursos voltados à produção, degustação e harmonização daquela que é a bebida mais popular do mundo. Pioneira no ramo, a curitibana Bodebrown já formou, desde 2009, mais de dois mil alunos, incentivando outros produtores a abrir suas portas para milhares de apreciadores ao redor do País.

instituição é a primeira a abranger, num mesmo espaço, ensino, pesquisa e extensão. “Iniciamos o nosso trabalho com o objetivo de montarmos apenas um curso sobre cerveja, mas, através de pesquisas de mercado, identificamos a necessidade de fornecer educação formal e possibilidade de aperfeiçoamento aos profissionais”, diz o diretor-geral, Carlo Enrico Bressiani. De acordo com ele, o público que procura a unidade é bastante variado. “Algumas pessoas buscam qualificação profissional, porque já trabalham ou pretendem atuar na área, tanto em produção, comercialização, sommelieria e gestão e eventos. Outro grupo é o dos apaixonados, como os cervejeiros caseiros ou pessoas que se interessem pelo tema”, conta.

A instituição oferece hoje quatro modelos diferentes de curso, que contam quais são as etapas de produção, desde a escolha dos insumos até o envase. A sede possui ainda uma biblioteca especializada com mais de 200 títulos sobre o tema, à disposição dos interessados. “No básico, a gente dá todo princípio e o conceito de limpeza. Depois, temos o intermediário, com foco em alguns temas específicos e mais aprofundados, como cervejas envelhecidas em barris, de caráter sauer, e mais alcoólicas”, conta. Há na Bodebrown, ainda, as aulas de empreendedorismo, ministradas em parceria com a Academia da Cerveja de São Paulo, e outro módulo, realizado junto ao Senai de Vassouras (RJ), com foco específico em fábrica. “Não adianta só fazer a cerveja; tem que ensinar a fazer a gestão comercial, tributária, contábil e financeira”, explica Cavalcanti. Na cidade sede da maior festa alemã das Américas, a Oktoberfest, em Blumenau, a Escola Superior de Cerveja e Malte também tem atraído um número cada vez maior de estudantes. Criada em março de 2014, a

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GASTRONOMIA

Saudável sim! Mas sem neuras

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urante muito tempo, falar em alimentação saudável era suficiente para deixar os ‘comilões de plantão’ com as orelhas e os cabelos em pé. A oferta maior de opções orgânicas ou naturais, somada a uma necessidade genuína de cuidar mais do corpo, tem levado cada vez mais pessoas a trocar produtos ricos em gorduras saturadas por outros mais funcionais. Tudo isso, porém, sem perder o prazer em comer. Ao sentir falta de um lugar em Curitiba que vendesse comidas leves, rápidas, frescas e gostosas, de forma mais despretensiosa, o casal de arquitetos Patricia Lion e Rodrigo Pasinato abriu, em julho de 2014, a Tasty Salad Shop. A loja serve saladas variadas, geralmente combinadas com entradinhas, como risotos ou couscous. Há ainda sanduíches, sopas, sucos, sobremesas e snacks, que podem ser consumidos na hora ou preparados para viagem. Não faltam, ainda, itens vegetarianos, veganos e, sempre que possível, orgânicos.

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“A gente não curte (o termo) ‘comida saudável’, porque é muito taxativo. Usamos ingredientes integrais, o mínimo de gordura e açúcar. Mas sem exageros, para não prejudicar o sabor dos pratos”, explica Patricia. Segundo ela, a ideia é justamente se alimentar bem, sem ‘neuras’ ou ‘noias’. “Não é fitness, nem comida de regime. A gente pode usar bacon ou proteína animal, por exemplo. Todo dia também tem um docinho, como a banoff (espécie de torta de banana), feita de iogurte”, explica. “As saladas que existiam na cidade ou eram de restaurantes caros, onde você acaba indo para comer outras coisas, como massas e carnes, ou de base bem simples – alface americana com tomate comum e molho industrializado, por exemplo. Tentamos criar variações legais, segurando um pouco no preço, para as pessoas irem mais de uma vez por semana, o que de fato acontece”, diz a proprietária. Os pratos principais variam de R$ 13 a R$ 26. Já os acompanhamentos custam entre R$ 6 e R$ 13.

FotoS: BANCO DE IMAGENS e Naideron Jr

Alimentação consciente vem ganhando adeptos no Brasil; regra, porém, é não abrir mão do sabor, nem do prazer em comer bem


Opções e mais opções Na capital paranaense, a lista de restaurantes com proposta mais leve não para de crescer. O ‘Toque Natural Bistrô & Espaço Vida Saudável’, no bairro Jardim das Américas, é especializado em ‘delícias light’. Pontos como o tradicional ‘Mr. Green’, na Avenida Cândido Hartmann, próximo ao Parque Barigui, que foi recentemente repaginado, e o ‘DNA Natural’, franquia de fresh food presente no Park Shopping Barigüi, também atraem cada vez mais clientes. Para se ter uma ideia, a rede DNA, originária de Florianópolis (SC), atingiu recentemente a marca de 75 lojas espalhadas pelo País, sendo 11 somente em Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, está presente na praça de alimentação do Shopping San Pelegrino, de Caxias do Sul. O Estado conta também com uma unidade da Salad Creations, no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. Já quem procura comprar produtos orgânicos ou naturais pode procurar lojas como a Mundo Verde, com mais de 300 franquias espalhadas pelo País.

Chef Renata Abreu

Cultura difundida E não são só os restaurantes especializados que oferecem, hoje, opções saudáveis. Aqueles cujo foco é uma gastronomia mais tradicional ou contemporânea também têm se esforçado em priorizar alimentos frescos e naturais. É o caso do recém-inaugurado Bobardí, de Curitiba, que resolveu cultivar uma horta própria, livre de agrotóxicos. “O padrão é outro. Quando você compra erva no mercado e armazena, já perde um pouco do frescor. Com a horta aqui, sabemos que tudo vai estar sempre fresquinho”, conta a chef Renata Abreu, que pretende plantar, ainda, tomatinhos cereja no próprio estabelecimento. Ela tem cuidado pessoalmente de cada detalhe do Bobardí. “A gente faz nossas massas, por exemplo, com ovos caipiras. Fica muito mais saudável do que com o de granja, porque não tem hormônio. E também estamos buscando alguns orgânicos, como beterraba e abobrinha”, afirma. Além das massas, o cardápio inclui risotos, sanduíches e mignons com molho. “Tudo que vem da base clássica, mas com uma pegada mais descontraída, mais comercial”, explica. Embora o foco do restaurante não seja alimentação vegetariana, o menu oferece várias possibilidades para quem não come carne. “Temos um sanduíche muitos gostoso de berinjela grelhada e queijo cheddar inglês, também uma massa carbonara com opção vegetariana, ravióli capresi com muzzarela de búfala, brusquetas de cogumelo ou tradicionais, com tomate, e por aí vai”, conta Renata.

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BEM ESTAR

Andar com fé Casal curitibano percorre a pé, todos os anos, os 320 quilômetros que separam Águas da Prata, em Minas, de Aparecida do Norte, em São Paulo. Na bagagem, disposição e vontade de superar obstáculos

A

s bolhas nos pés, o inevitável cansaço e o peso nas mochilas não desanimam o casal curitibano Esther Cristina Pereira, 50, e Ademar Batista Pereira, 53. Desde 2007, eles percorrem, todos os anos, os 320 quilômetros que ligam Águas da Prata (MG) a Aparecida do Norte (SP), no chamado “Caminho da Fé”. Inspirado no milenar Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, o trajeto foi especialmente pensado para peregrinos que visitam o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, no município paulista. “Andamos a cada dia por volta de 40 a 45 quilômetros. Paramos em pousadas simples e encantadoras, onde jantamos, dormimos, tomamos café e banho, que é o maior presente”, conta Cristina. Proprietária, ao lado do marido, da Escola Atuação, que atende 1.500 crianças e adolescentes, e de dois espaços de eventos para festas, ambos na capital paranaense, a pedagoga começou a aventura levada por uma amiga, cujo objetivo era ‘pagar promessa’. A partir daí, não parou mais. “A primeira experiência foi tudo de bom. O Ademar foi de carro, sempre levando as nossas bagagens, pois ficou preocupado com nossa saúde. Mas foi a única

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vez que tivemos esse apoio logístico”, afirma. “São muitos quilômetros de área verde e sítios”, completa. Os dois fazem todo o percurso a pé. Na página www. caminhodafe.com.br, porém, há também orientações para quem prefere se aventurar de bicicleta. Além da disposição, tênis confortáveis, mudas de roupa, canivete e kit de higiene pessoal são itens obrigatórios. Com o tempo, o casal aprendeu alguns ‘truques’, como diminuir o peso da bagagem e trocar as paradas de dormir, conforme o espaçamento entre cidades e o cansaço. “Minimizamos tudo o que precisa ser levado, para não ter tanto sofrimento. (Hoje) conseguimos dividir melhor os pedaços a serem caminhados, pensando na questão dos morros. O caminho é maluco de pesado, tem inúmeras montanhas, com uma altitude absurda, por exemplo, 930 metros de altura no mesmo dia”, explica Cristina. Eles perceberam, ainda, que não era preciso carregar a água que beberiam em toda a viagem, uma vez que os moradores da região ou mesmo as pousadas onde ficavam ofereciam. A rota atravessa a Serra da Mantiqueira, passando por estradas vicinais, trilhas, bosques e asfalto. Geralmente, há setas amarelas indicando por onde os romeiros devem passar. Como nem sempre é fácil encontrar lugares para comer, contudo, Ademar e Cristina optam por levar frutas. “É um spa de emagrecimento”, brinca a pedagoga.

Quanto à preparação, ela diz que ocorre de forma natural. “Somos andadores diários. Levantamos às 5 horas da manhã todos os dias e andamos uma hora... Isso nos deixa preparados, pois o corpo sabe que andar é bom”. O ritmo, por sua vez, varia de acordo com o tamanho do grupo. “Demoramos oito dias quando vamos apenas nós dois, e dez quando levamos algum amigo. Se temos convidados, diminuímos para não sermos tachados de malucos”, diverte-se.

FotoS: LOREM IPSUM DOLOR

Apesar de ambos gostarem das companhias – “temos uma comadre que já foi três vezes” -, elas são limitadas em mais uma ou duas pessoas, de forma a facilitar a ‘gestão de problemas’. Para quem também quer se aventurar pelas estradas da fé, Cristina sugere planejar bem a época da viagem. “O principal obstáculo é a chuva. Por isso, vamos sempre em agosto ou começo de setembro, que lá é muito seco”. Os percalços, garante, são pequenos perto da satisfação de concluir o desafio. “Já fizemos a mesma caminhada mais comprida, de 580 quilômetros, que sai de Tambaú (SP) e passa por Minas Gerais. É maravilhosa. Você se liberta das coisas... E percebe que não precisa de muito para ser feliz”.

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CULTURA

As multifacetas de Leminski De poeta referenciado a roteirista de histórias em quadrinhos eróticas; conheça um pouco mais sobre a obra do escritor curitibano, nas palavras de suas filhas Aurea e Estrela

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ntrar em uma grande livraria e não se deparar com exemplares de ‘Toda Poesia’ e ‘Viva’ nas vitrines, hoje, é praticamente impossível. Ainda que insuficiente para demonstrar a multiplicidade do artista, a faceta ‘superstar’ de Paulo Leminski tem ajudado a difundir entre os mais variados públicos os trabalhos desse escritor, poeta, crítico literário, tradutor e músico paranaense, entre outras denominações.

Crédito: Dico Kremer

Paulo Leminski

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“É o momento de reconhecimento de um artista que produziu uma obra vasta e relevante, mas que só recentemente passou a ser conhecida pelo grande público”, resume Aurea Leminski. Filhas de Paulo e da também poeta Alice Ruiz, ela e Estrela contam, nesta entrevista à Revista Paysage, um pouco dos últimos trabalhos desenvolvidos com o objetivo de propagar o legado do pai.


Revista Paysage: O lançamento do ‘Toda Poesia’ aconteceu no mesmo período em que se iniciou o projeto do Múltiplo Leminski, que foi quando ele completaria 70 anos. Também coincidiu com a aprovação do edital do Songbook. Havia um propósito em conciliar todo esse resgate? Aurea: Os projetos foram iniciados de forma independente e paralela, porém, teve um momento em que decidimos colocar em prática muitas das ideais que já havíamos pensado, com o objetivo de resgatar e disponibilizar toda a obra dele. RP: E quanto ao Múltiplo Leminski? A: Nasceu no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, por meio do convite da diretora Estela Sandrini. Tínhamos o desafio de ocupar o mais nobre dos espaços do museu, o Olho, que possui uma grande área expositiva e que nunca tinha sido ocupado por um artista ligado à palavra. A Alice, como curadora, decidiu mapear todas as áreas em que ele atuou, revelando detalhes do processo criativo, até chegar à obra definitiva. Tudo isso ambientado pelo cenógrafo argentino Miguel Paladino, responsável pelas soluções visuais da exposição. Desde que o Múltiplo começou a itinerar, a curadoria passou a ser conjunta entre minha mãe, minha irmã e eu. Nos últimos dois anos e meio, a mostra já passou por cinco cidades - além de Curitiba, Foz do Iguaçu, Goiânia, Recife, Salvador e São Paulo. Estão fechadas mais duas cidades pela Caixa Cultural: Fortaleza, em setembro; e Rio de Janeiro, no início de 2016. Até agora, a exposição já foi vista por mais de 350 mil pessoas. RP: Um dos diferenciais da exposição, como diz o próprio nome, é destacar a multiplicidade do poeta. Quais são os espaços ou objetos que mais atraem a atenção do público? A: Eu destaco os documentos manuscritos, datilografados, cadernos e guardanapos do acervo original do artista, assim como a escrivaninha, que era de uso pessoal, e pela primeira vez é incorporada ao mobiliário da mostra.

RP: A obra de Paulo Leminski atrai também uma geração que não viveu no mesmo tempo que ele. Por quais motivos vocês acreditam que a relação com os jovens é tão forte? A: Paulo Leminski era um artista à frente do seu tempo. Foi precursor de um estilo de linguagem que é muito corrente hoje, com uma comunicação objetiva e concisa. Dizia o máximo com o mínimo. Tinha senso de humor, era capaz de falar sobre as coisas mais complexas e profundas usando uma linguagem simples e direta. Somado a sua figura transgressora e polêmica, fez uma legião de fãs jovens e deve continuar fazendo. RP: Das facetas menos divulgadas do artista, quais vocês destacariam? A: Das facetas menos conhecidas do grande público, que despertam surpresa em quem visita a exposição Múltiplo Leminski, diria que é o de roteirista de histórias em quadrinhos eróticos e a produção literária e musical para o público infanto-juvenil. RP: Quanto ao Songbook, como foi se debruçar sob o legado musical do Paulo Leminski, considerando também as mudanças registradas na indústria audiovisual? E: A ideia, tanto para o Songbook, que foi patrocinado pelo Programa Petrobras Cultural, quanto para o CD Leminskanções, era trazer à tona o repertório sonoro dele. Esse repertório das coisas que ele ouvia foi trazido para dentro dos arranjos e dos depoimentos no Songbook. O trabalho dele é todo muito atual, tanto na música quanto na poesia. Então, o intuito de tentar trabalhar com esses opostos que ele era, com essa erudição absurda e, ao mesmo tempo, com o coloquialismo e a espontaneidade desse cara que estava colocando a jaqueta de couro, agitando no show do ‘365’ e ouvindo ‘The Clash’ na cara do Arnaldo. Esses opostos tinham que, de alguma forma, estar presentes no disco e no Songbook. E ainda tem muito de lirismo, tem canções lindas e românticas, porque ele também tinha esse lado. Do ponto de vista da indústria, a única dificuldade foi conseguir tantas autorizações para a disponibilização gratuita.

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Estrela e Paulo Leminski. poesia, que é a porta de entrada. Até hoje, ele faz com que os jovens comecem a gostar de poesia. Tem um estilo que dialoga com Ferrez, mas tem uma prosa experimental que fala com James Joyce. Nas canções, a mesma coisa: esse rompimento de fronteiras vai de Blindagem, Itamar Assumpção, Belarmino e Gabriela até Moraes Moreira. Ele ensina isso ao ouvinte e ao leitor: não desperdiçar nenhum repertório. A ideia é liberar o acesso para que o público conheça a obra e que quem está aprendendo a tocar possa usar este material. Tanto o acervo digital quanto o Songbook estão sendo distribuídos em bibliotecas e escolas. Por isso, tanto as músicas quanto as cifras ficam disponíveis para download grátis no www.pauloleminski.com.br, que é o nosso próximo projeto: transformá-lo em um portal para todas as facetas dele. RP: Os registros foram feitos em fitas K7? Algo se perdeu? E: Sim, além do violão e de várias fitas, muitos objetos, que eram dele, do meu irmão Miguel e dos meus avós, se foram em um furto na nossa casa em São Paulo. Eram coisas que não tinham valor material, e sim afetivo.

A: Depois da exposição itinerar por outras cidades brasileiras e até fora do País, todo este material mereceria estar sediado permanentemente num espaço dedicado a ele. Seria uma justa homenagem a este artista que tanto contribuiu para a cultura nacional.

Crédito: Maiara Lins

RP: As novas gerações desconhecem, ou desconheciam, o Leminski músico?

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E: Tanto o Songbook, como o disco duplo Leminskanções, que eu lancei no ano passado, surgiram do mesmo momento: quando eu e minha mãe nos demos conta de que muitas pessoas não faziam ideia de que o Paulo era compositor. Nos anos 1980, muitos conheciam a poesia dele justamente através do Leminski compositor, que estava na mídia em todas as faixas etárias, desde o ‘Pirlimpimpim’, que era um especial infantil, até ‘A Cor do Som’, com gravações do Caetano Veloso. Mas, como ele não queria se dedicar a interpretar suas próprias composições, tem muita gente que atribui canções dele como se fossem parcerias. Eu montei o show com esse repertório, que acabou virando o CD duplo Leminskanções. RP: Haverá outros desdobramentos desses projetos? Quais os próximos passos? E: Para a gente é fundamental isso tudo ser de fácil acesso e que possa causar o mesmo efeito que na

Aurea, Alice Ruiz e Estrela Leminski.


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AVENTURA

O guru da “dama da noite” Comerciante paranaense Marco Brotto, 44, já viajou mais de 15 vezes em busca da aurora boreal 32


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comerciante curitibano Marco Brotto, de 44 anos, já percorreu dez países diferentes em busca daquilo que descreve como um dos mais incríveis espetáculos naturais da terra: a aurora boreal ou, para os íntimos, a ‘dama da noite’. A caçada começou em 2008, em uma viagem de navio ao Alasca. “Daquela vez, não fui feliz. Realmente não vi nada”, conta. A experiência frustrada, porém, levou Brotto a pesquisar mais sobre o fenômeno e a iniciar uma fascinante jornada, sem data para terminar.

Depois de muito planejamento, em 2011 ele partiu para Tromso, na Noruega, onde finalmente teve seu primeiro contato com a aurora. Fazia 15 graus negativos e as condições não eram as mais favoráveis possíveis, devido a uma tempestade de neve. Em um tour de ônibus de linha, não conseguiu observar nenhuma luz. No dia seguinte, de van turística, viu apenas alguns ‘risquinhos’. Mas, antes de desistir e voltar ao Brasil contabilizando novo fracasso, o paranaense pegou o carro que havia alugado e partiu em uma expedição solo pela região. Desta vez, o esforço compensou. “Foi uma emoção sem precedentes. “Estava sozinho no meio dos fjords quando um ‘monstro’ verde veio me buscar”, relembra, aos risos.

FotoS: Marco Brotto

A partir daí, completa, foi só alegria: “100% de aproveitamento”. O comerciante visitou Rússia, Finlândia, Noruega, Dinamarca, Suécia, Ilhas Faroe, Svalbard, Islândia, Estados Unidos e Canadá, sempre em contato com as luzes dançantes. “Do círculo polar ártico, agora só falta a Groelândia”, relata. Ajudar as pessoas a encontrar as auroras passou a fazer parte da rotina de Marco Brotto. As aventuras do também fotógrafo estão documentadas em um blog e uma página no Facebook, onde apaixonados pelo fenômeno compartilham dicas e relatos de suas experiências. Comum nas regiões mais geladas do planeta (no Pólo Sul, ganha o nome de austral), o espetáculo acontece em decorrência do impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera. “Quanto mais frio, melhor, para o céu estar limpo”, explica o ‘caçador’. Segundo ele, as viagens em busca da aurora boreal exigem certo preparo físico, no caso dos lugares abertos, mas nada fora do comum. “(Geralmente)

vamos em carros, com acompanhantes (guias) preparados e autorizados pelos ministérios do turismo das regiões. É muito tranquilo”. Para o curitibano, aliás, a caçada se confunde com a própria história de vida. “Sempre que consigo, dou uma esfriada na cabeça nas temperaturas polares”, afirma. Foi em 2012, por exemplo, mais uma vez em Tromso, que o ‘guru’ pediu a namorada, hoje noiva, em casamento. O cenário? Ela acabara de ter seu primeiro contato com a ‘dama da noite’. De acordo com Brotto, os ingredientes ideais para se observar a aurora incluem, de fato, uma fogueira e boa companhia. O preço das expedições também não costuma ser alto. “O investimento é muito acessível pela maravilha que é. Você acaba gastando o valor de uma viagem pra qualquer país europeu ou os Estados Unidos. Por se tratar de um lugar mais inóspito, é barato”, opina. Em setembro, o caçador de auroras boreais planeja retornar ao Alasca e à Noruega, para acompanhar dois grupos de viajantes. “Sempre quero mais e acabo incrementando cada expedição com alguma coisa. Nas próximas, teremos surpresas”, promete. “Descobri que a adrenalina aquece o corpo e a alma”, completa.

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CRIATIVIDADE

Somos todos criativos? Especialistas garantem que não é preciso ser um artista renomado ou um gênio solitário para gerar ideias inovadoras

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que o arquiteto Antoine Predock, a economista Patrizia Pereira, o relações públicas Jean Sigel, o empreendedor André Pegorer e o chef de cozinha Ivan Lopes têm em comum? A resposta pode ser dada em uma única palavra: criatividade. Todos esses profissionais, de alguma forma, estão dispostos a arriscar, seja num projeto novo ou na elaboração de um prato de comida. Segundo Sigel, fundador, ao lado do publicitário Eloi Zanetti, da ‘Escola de Criatividade’, qualquer pessoa tem plenas condições de criar algo original. A diferença é como cada uma delas utiliza o seu potencial. “É preciso quebrar o mito de que a criatividade só existe para músicos e artistas ou de que é algo que só acomete a gênios. Se você quer se desenvolver mais, tem que se considerar criativo. Senão, não vai questionar processos; vai fazer sempre mais do mesmo”, afirma. Por isso, de acordo com ele, estar preparado para o erro é fundamental. “A criança não tem medo de errar. Põe areia na boca, mão na tinta e testa texturas novas, sem pensar no julgamento dos outros. Já nós, adultos, temos pavor. O erro virou quase um estigma”. Criada há seis anos, em Curitiba, a ‘escola’ realiza cursos, workshops e palestras, além de prestar consultorias sobre o tema a companhias de todo o

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País. “Não temos mesas ou cadeiras. Nosso trabalho é estar dentro das empresas, independentemente do porte ou do setor. Trabalhamos especificamente com pessoas, com o objetivo de mobilizar equipes e repensar processos”, completa o relações públicas. A instituição já atendeu, ao todo, mais de dez mil profissionais, de 50 estabelecimentos diferentes. A lista inclui clientes de ramos como agricultura, indústria de cosméticos e papeleiras. Da mesma forma que Sigel, o jornalista Pegorer vê a criatividade como uma característica inerente ao ser humano. “A gente é criativo na hora de desenvolver um negócio, resolver um problema familiar ou na hora de definir as nossas jornadas como estudantes e como profissionais. O que eu acho que muda, que a gente pode desenvolver, é a capacidade de aproveitar a criatividade e transformá-la em impacto, isto é, em negócios”, opina. Foi justamente pensando em formas de incentivar a inovação dentro das empresas que há quatro anos ele deixou, ao menos formalmente, a área de Comunicação para fundar o Nex Coworking, estrutura onde profissionais compartilham não só um escritório, mas também vivências. “Estamos saindo de um tempo em que os profissionais trabalhavam de maneira isolada e indo para outro onde quanto mais conexão, mais relacionamento tivermos, mais ambiente de inovação iremos gerar”, defende. Essa estratégia fez com que o sócio-fundador do Nex deixasse, há um ano, um espaço de 200 metros quadrados para ocupar, ao lado de outras 450 pessoas, um de mais de 1.600, que engloba salas de reunião, cozinha, terraço e até mesmo uma sala de jogos, com mesa de sinuca. “Unimos competências, perfis e backgrounds. Isso é radicalmente importante para termos uma cultura de inovação. Temos aqui empresa criando aplicativo para compartilhamento de veículos – um modelo super inovador – e empresa que presta consultoria para laboratório clínico”, exemplifica. O Nex fica em um casarão antigo do bairro Batel, em Curitiba, e hoje representa o maior coworking do Brasil.

Confira algumas dicas para estimular o ‘insight’ O que leva a mente humana ao insight, ou seja, aquele click que dá no cérebro quando temos uma ideia? Segundo Jean Sigel, a primeira dica para deixar fluir a capacidade inventiva, inerente a todos os seres humanos, é justamente ter tolerância aos pequenos erros. “Esteja aberto a possibilidades e seja tolerante. Se você julga a ideia do cara no nascedouro, ela não vai para frente”, lembra. Outra questão fundamental, para ele, é a capacidade de se adaptar às circunstâncias. “A gente nasce com essa habilidade e perde, porque as pessoas são avessas a mudanças, questionamentos e dificuldades. Preferem partir para o mais cômodo, que é mais seguro”. O profissional afirma ser importante, ainda, prestar atenção na intuição. “Nós somos intuitivos, no entanto, negligenciamos essa habilidade. Somos treinados a confiar só na lógica e no racional”. De acordo com Sigel, contudo, para que uma companhia aprimore de fato seus processos de inovação, os chefes também precisam estar dispostos a aceitar e manter as ideias geradas. “Se a empresa dá liberdade de as pessoas desenvolverem cursos voltados à inovação, por exemplo, elas se sentem mais confortáveis a criar em coletividade e a ouvir outros departamentos além do seu. É quase como um movimento, uma ebulição”, defende. “A gente percebe que, quebrando esse mito do ‘não sou criativo’, todos têm condições de gerar valores. Agora, esse processo não pode parar. Não adianta nada estimular todos na empresa, criar um comitê de inovação, se no final das contas o gerente disser que não vai usar nada (do que foi criado). Aí ele já bloqueou e não deu chance de a ideia maturar”, aconselha.

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Para André Pegorer, estar mais no campo das perguntas do que no das respostas é mais uma forma de aproveitar o potencial criativo de cada um. “Eu, francamente, acho que a gente está com uma janela lindíssima em relação ao potencial da criatividade humana. Quando eu digo que uns guris aqui estão criando uma plataforma de compartilhamento de veículos é porque eles efetivamente acreditam que o meu carro pode ser utilizado por você e o seu por mim, por mais que o mundo ainda não acredite. Isso é fazer as perguntas corretas”. O empreendedor conta que, apesar de não se enxergar com o ‘carimbo’ de criativo, sempre se considerou um curioso. “Nunca fiz esse recorte, pois não consigo distinguir pessoas criativas daquelas que não são”. Segundo ele, a vontade de desbravar, de conhecer o novo, é que nos leva longe. “Tem sido assim no Nex, com o que eu aprendo aqui todos os dias. A capacidade que as pessoas têm de colaborar, de provocar mudanças e gerar impacto me inspira. Saber que ainda há muito que aprender me faz muito feliz”.

IVAN LOPES

Criatividade nas panelas Inovar é com o chef pernambucano Ivan Lopes. Ele busca inspiração na diversidade da gastronomia para criar (ou reinventar) pratos com personalidade própria. “Abro livros, navego na internet e desenvolvo pesquisa de campo, de mercado, para ver o que está acontecendo. Também já fiz estágio em alguns restaurantes, porque a gente nunca sabe de tudo. É preciso aprender com outros profissionais da área e, assim, evoluir”, conta. Autodidata e irmão do também consagrado chef Ivo Lopes, ele diz que sua principal motivação vem do carinho pelo alimento. “Só tem talento quem faz o que gosta. E eu amo o que faço. O que me inspira é aquela coisa de pegar um ingrediente, olhar para ele e pensar: ‘o que vou fazer com você?’”, pergunta, aos risos. “Não podemos ter medo de errar, senão, perdemos a confiança. Claro que às vezes vem aquela insegurança, um friozinho na barriga – ‘será que vai dar certo?’ – mas isso é normal”, completa. Apesar de se considerar criativo, Ivan afirma que não faz nada sozinho. “Durmo e acordo pensando no restaurante. Mas não dá para ficar 24 horas por dia aqui. Então, procuro dividir o tempo com a minha equipe, principalmente o subchef, que é meu braço direito, esquerdo e perna. Um pega o ingrediente, o outro vem com a ideia. Sem essas pessoas, a gente não é nada, não consegue fazer as coisas”, relata. “Nós, cozinheiros, colocamos o que temos de melhor na comida: amor, carinho e, principalmente respeito, tanto pelo próximo, como pelos ingredientes e suas características”, garante o chef.

ANDRÉ PEGORER

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A inovação como insumo Dar visibilidade a talentos, pessoas, empreendimentos e iniciativas. Foi com esse propósito que surgiu, em 2011, a Rede de Economia Criativa do Paraná (Redec). “A Secretaria da Cultura fez um seminário sobre o tema aqui (em Curitiba). Era algo que tinha acabado de surgir, assim, institucionalmente. Tivemos então a ideia de criar um grupo para falar sobre o conceito, ler o que estava sendo dito a respeito, acompanhar a evolução e descobrir onde que tudo isso se manifestava no Estado”, conta a linguista Patrizia Pereira, mestre em economia e uma das idealizadoras do projeto. As outras sócio-fundadoras são Aline Nazato e Giovana Serenato, das áreas de artes cênicas e turismo, respectivamente. “Nossa rede é informal, porque não temos CNPJ. Porém, é ativa em todos os outros sentidos”, explica Giovana. Atualmente, 1,8 mil pessoas acompanham as discussões pelo blog redecpr.blogspot. com.br ou pelo Facebook, sendo que a média de novas adesões é de 60 a cada 20 dias. “Nós somos apenas as gestoras, mas tratase de uma comunidade, onde a gente coloca em pauta discussões sobre criatividade, com estudos da área”, completa Aline. Segundo Patrizia, o interesse do público, bem como a interação, tem crescido de maneira exponencial. “Estamos recebendo solicitações de pessoas nas universidades, que estão buscando se informar, fazer pesquisa, colaborações sobre o mundo digital ou sobre startups. É um movimento que está tomando conta da cidade e do País, e que é voltado para todas essas dinâmicas”, afirma. Recentemente, por exemplo, o grupo começou a desenvolver uma pesquisa com ilustradores paranaenses, com o objetivo de mostrar o potencial desses profissionais. “Eles têm uma particularidade: são talentosos, são muitos, estão vendendo a sua ilustração para o mundo, através da internet, e ainda são pouco conhecidos por aqui”, diz a linguista. De acordo com ela, a ideia é fazer um perfil socioeconômico. “A gente já colheu os questionários e está na fase de produção dos gráficos”.

Outra atividade realizada com frequência pela Redec, segundo Aline, é o apoio a espaços compartilhados de trabalho, os chamados coworkings ou Casas Colaborativas. “A gente participa o máximo possível dos eventos (do setor), está o tempo todo trocando ideias e preparando um pouco o terreno para a criação”, conta. “A rede tem também aquela questão de um ajudar o outro. Eu preciso de alguém que conheça uma plataforma on line ‘assim e assim’. Então jogo ali e pergunto”, acrescenta. Conforme o inglês John Howkins, autor do livro ‘The Creative Economy’, a economia criativa engloba processos como criação, produção e distribuição de produtos e serviços, que utilizam o conhecimento e o capital intelectual dos indivíduos. Em outras palavras, é desempenhada por pessoas que exercitam a sua imaginação e exploram o seu valor econômico. “Ela vê a criatividade como um insumo, um recurso agregador de valor aos negócios. É um modelo trazido do hemisfério Norte, da Europa mais precisamente. Aqui no Brasil, a gente agrega esse conceito também às manifestações culturais”, define Aline. Para Patrizia, a economia criativa tem despertado tanta atenção simplesmente porque as pessoas querem promover coisas que façam sentido em suas vidas. “Agora, a criatividade é um drive, um impulso; mas o que realmente muda é a inovação. Se você conseguir juntar o inesperado ao útil, conseguirá gerar valor. E isso em qualquer área, seja arquitetura, engenharia ou física quântica. Não há limites”, opina.

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CRIATIVIDADE

“Precisamos manter a chama interior acesa”

Aos 79 anos, o arquiteto norte-americano Antoine Predock continua surpreendendo o mundo com suas obras

Crédito: Fotos cedidas por Antoine Predock

Ah, eu estava apenas me exibindo”, brinca Antoine Predock sobre uma foto famosa de 1986, onde ele aparece esquiando sobre a cobertura de um edifício que projetou em Taos, cidade do Estado norte-americano do Novo México. O local não fica muito longe de Albuquerque, onde o premiado arquiteto, nascido no Missouri, em 1936, vive e mantém há 50 anos seu principal estúdio – os outros são em Taipei, na China, e Los Angeles, também nos Estados Unidos. “Eu sou um esquiador. Passei décadas de minha vida esquiando fora das trilhas demarcadas”, afirma. A fotografia captura um paradoxo na obra de Predock. Por um lado, o entusiasmo deste “jovem de 79 anos”, autor de projetos como o do Museu Canadense de Direitos Humanos, pelo movimento; por outro, um sentimento profundo pela geologia, para a quietude das montanhas e do deserto. “A idade cronológica não importa. O que importa é o que temos no nosso interior”, resume. A trajetória ‘fora das trilhas demarcadas’ também reflete o caminho pioneiro para o oeste americano do profissional, cuja formação é altamente regionalista. Museu Canadense de Direitos Humanos

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Predock, que já foi professor em Harvard e na Smithsonian, coleciona prêmios, como a medalha de ouro do American Institute of Architecture, que recebeu em 2006, e outra concedida pelo National Design Museum Cooper-Hewitt, devido ao conjunto da sua obra, em 2007. Mas foi graças à mudança para o deserto que conseguiu escapar das categorizações e provações encontradas nas Costas Leste e Oeste dos Estados Unidos, preservando a educação adquirida na Universidade do Novo México. Apaixonado por mergulho, viagens e por motocicletas - o escritório de Albuquerque é decorado com uma infinidade de modelos do veículo – tem o costume de montar, todos os dias, em uma de suas Ducattis, Nortons ou Indians, saindo pelas estradas que circundam as montanhas do Velho Oeste. Não perde, ainda, uma temporada de esqui, seja qual for o lugar do mundo onde estiver. “Na arquitetura, assim como na vida, precisamos manter a chama interior acesa”, ensina. Coincidentemente, o estado do Novo México foi palco das filmagens da mundialmente famosa série de TV ‘Breaking Bad’, da qual Predock é fã. Talvez por isso, o deserto e as montanhas sejam inspiração constante para o arquiteto. “A criatividade de uma pessoa ativa não está restrita apenas ao que se faz dentro da profissão, e sim à percepção do nosso entorno e ao que podemos fazer com o que vemos e sentimos”, diz. Em relação ao Brasil, ele conta que gostava muito do trabalho de Oscar Niemeyer, mas que seu arquiteto preferido é mesmo Paulo Mendes da Rocha, autor de projetos polêmicos, como o do Museu Brasileiro da Escultura, em São Paulo.

Casa de praia em Venice (Califórnia/EUA)

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Argila e direitos humanos “A arquitetura é mais aqui (apontando para o coração) do que aqui (apontando para a cabeça)”, explica Antoine Predock. Os projetos normalmente se iniciam com um esboço preliminar feito em aquarela. Depois, ele parte para o anteprojeto, modelando a argila. “Os modelos são muito mais reais; eles são a construção”, define. O adobe (tipo de barro, que mistura terra crua, água, palha e fibras naturais) ainda é muito usado como matéria prima, porém, o profissional conta que o material evoluiu com a chegada de novas tecnologias. Ainda assim, ele garante que, por meio da modelagem, consegue expressar melhor a criatividade na sua arquitetura, olhando além do programa da edificação, que a torna um diagrama funcional. “É como um corpo sem alma”, filosofa. Foi seguindo preceitos como esse que o norte-americano projetou uma de suas mais recentes obras, o Museu Canadense de Direitos Humanos, em Winnipeg. A inauguração, em setembro de 2014, aconteceu cinco anos após o início da construção e nove depois da escolha de Predock como arquiteto responsável, em uma competição internacional de design. A estrutura, de 350 milhões de dólares canadenses, enfrentou diversos obstáculos para se tornar realidade, incluindo desde disputas entre fundações

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privadas e administrações públicas até controvérsias curadoriais sobre o tratamento do novo museu. Mais uma vez, foi nas montanhas – neste caso as do Canadá - que o “rato do deserto”, como se autodefine, buscou inspiração para o desafio. Segundo ele, o espaço foi concebido de dentro pra fora. “É um museu sobre ideias; um edifício processo; um edifício procissão”. Para o norte-americano, a obra expõe, ainda, uma dualidade entre a luz e a escuridão. “Na entrada, você está em uma sala escura com fissuras de luz que vêm do exterior, como a escuridão da opressão. Já no topo da torre (de 100 metros de altura), observa a claridade da liberdade”, explica. O processo, completa, representa o que o mundo passou para dar a devida importância aos direitos humanos.


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U R B A N I S M O

Projetos Arquitetônico Estrutural Elétrico Hidrossanitário Prevenção e combate a incêndio Paisagismo Interiores Unificação e Subdivisão Maquetes eletrônicas Administração e execução de obras

E N G E N H A R I A P A I S A G I S M O

(41) 3033-3764 w w w. g m 3 i . c o m . b r Av. Camilo di Lellis, 348 - 1ºandar sala 109 Pinhais - PR - CEP 83.323-000

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DESEJO

O que não pode faltar na sua cozinha? “A praticidade e a durabilidade são itens essenciais na escolha de utilidades para a cozinha. O bom design soma inovação e estética a essas características fundamentais. É importante, ainda, escolher dispositivos que permitam o uso consciente de recursos naturais, tendo em vista as condições ambientais atuais e futuras. O misturador mono comando de mesa com bica móvel da linha Gourmet Deca agrega esses valores de maneira elegante. É um belo complemento para a sua cozinha ou área gourmet” Onde encontrar: www.deca.com.br

Günther Kaltmaier Jr.
 Central de Projetos Arquitetura

“As cozinhas estão cada vez menores e mais integradas às áreas sociais. Por serem um ponto de encontro da família e amigos, precisam ser também lugares agradáveis. Portanto, ter uma boa coifa ou depurador de ar para reter a gordura e os odores indesejáveis oriundos do preparo dos alimentos tornou-se fundamental. Funcional e decorativo, esse objeto exerce um papel importante no ambiente. A aparência, contudo, não deve ser o principal fator de escolha. O mais importante é instalar uma coifa ou depurador capaz de sugar todo o cheiro e fumaça promovidos por frituras ou cozimento de alimentos, deixando esse local tão requisitado do lar mais limpo e organizado” Onde encontrar: existem varias opções, de diferentes marcas. As mais comuns podem ser encontradas em magazines de eletros. Para quem precisa de um coifa ou depurador mais específico, existem lojas especializadas.

Mayana Thomé - Estudio Duo / www.estudioduo.com.br

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ntes renegada à produção de alimentos, a cozinha se tornou, nos últimos anos, um dos principais ambientes da casa. Com o objetivo de deixar esse espaço confortável, aconchegante e ao mesmo tempo funcional, a Revista Paysage convidou alguns arquitetos para indicar objetos que consideram indispensáveis. Confira:

“Boas companhias em torno de uma mesa posta trazem momentos de muita alegria. E o aliado para que tudo aconteça de forma tranquila é a boa performance do forno. Adquiri, recentemente, esse objeto de desejo e, desde então, pilotar o fogão prazerosamente se tornou frequente. O produto da TECNO tem uma característica especial que facilita eficientemente a cocção dos alimentos. Embora considerado profissional, já é comum o uso desse modelo nas residências. Os cinco queimadores têm graduação diferente de potência e forno que oferece condição de preparar vários pratos simultaneamente com rapidez, pela função turbo. Termostato e acabamento em aço são algumas das vantagens da TECNO. É ótimo contar com um equipamento eficiente na cozinha” Onde encontrar: Ambiente Center - AV. Vicente Machado, 166 - Curitiba-PR. (41) 3323-1331 e EXS - Rua Vicente Machado, 2000 - Batel, Curitiba-PR. (41) 3082-7374.

Yvone Miyamura - Arquitetura & Interiores

“O café é uma bebida apreciada no mundo inteiro e o Brasil é um dos maiores consumidores. Para aproveitar todas as possibilidades de degustação de um bom café, nada mais apropriado do que prepará-lo na Cafeteira Nespresso Latissima Pró, que disponibiliza 22 tipos de café. Ela é capaz de agradar o mais exigente paladar gourmet, já que prepara automaticamente todos os tipos que adicionam leite, com ajuste automático de cremosidade.
O design moderno e atual “casa” bem com qualquer mobiliário de cozinha e o uso é muito fácil pelos comandos “soft touch” intuitivos, com controle de volume de café, desligamento automático e sistema de autolimpeza” Onde encontrar: nas Lojas Fast Shop e nas principais redes de eletrodomésticos.

David Lachowski

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ROTEIRO

‘Expert’ em cruzeiros, blogueiro Marcos Slaviero dá dicas de como aproveitar ao máximo Ele já fez 30 viagens de navio, o que daria uma para cada ano de sua vida

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blogueiro Marcos Slaviero pode ser considerado um‘expert’ em cruzeiros marítimos. Aos 30 anos, ele já embarcou 30 vezes em navios. Começou aos 13, levado pelo pai, e hoje realiza uma média anual de duas viagens do tipo, sozinho, com familiares ou amigos. Os lugares também são os mais variados possíveis. Do litoral brasileiro, destino preferido no Réveillon e no carnaval, à Europa, passando pelas ilhas do Caribe e pelo Alasca, nos Estados Unidos. “Só não fiz para a Ásia, mas quero fazer na próxima”, conta.

Segundo Slaviero, o maior atrativo dos cruzeiros é a praticidade. “O navio é praticamente um hotel flutuante. Cada dia você está numa cidade diferente, mas tem o seu quarto e as suas roupas (consigo) o tempo todo. Não precisa arrumar mala, pegar avião e ir para outra cidade”, afirma. Outra vantagem, diz, é que o pacote oferecido é completo. “As refeições são inclusas – café da manhã, almoço, jantar, lanches – e você não precisa se preocupar em gastar muito com comida”. Mas não é caro? “O custo benefício costuma ser muito melhor”, garante. “Por exemplo: um cruzeiro de sete dias, se você dividir, vai dar em média 400 dólares por pessoa. Onde você consegue se hospedar, comer e ainda ter camareira, shows, cassino e balada à disposição? Se ficar o mesmo tempo em Miami, vai acabar gastando muito

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mais, somando o transporte”, argumenta. O blogueiro também rebate a principal crítica feita aos cruzeiros: a de que não é possível conhecer bem as atrações de cada lugar, uma vez que o navio costuma ficar um dia ou apenas algumas horas atracado. “É um estilo de viagem. Você tem que ter isso na cabeça e aproveitar de uma forma diferente, mais focada. A dica é pesquisar o que quer fazer em cada ilha, para otimizar, fazer o máximo de coisas bacanas”. Uma das formas de ‘driblar’ o pouco tempo em terra é contratar pequenas excursões, à bordo mesmo. “Com isso, você tem ainda a garantia de que, caso aconteça alguma coisa lá – por exemplo, o barco quebrar durante um passeio e não voltar no horário -, o navio irá esperar”, sugere o blogueiro.

Época Aos marinheiros de primeira viagem, Slaviero dá algumas dicas. A mais importante delas é escolher quando embarcar. Para cruzeiros nacionais, o mais aconselhável é entre novembro e fevereiro, coincidindo com o verão. Já para os internacionais, de maio a agosto. “Nunca se deve fazer Caribe entre setembro e novembro, porque é época de furacão. Já peguei um em que a rota teve de ser alterada e a quantidade de dias diminuiu. Até por isso que os preços costumam ser mais baixos nesses meses”, lembra.


pACotES Marcos sLaViero e a MÃe Marcia aLMeida

DUrAÇÃo E DoCUMENtAÇÃo Quanto ao tempo, o blogueiro diz que o melhor, se possível, é contratar pacotes a partir de sete dias. “Só faço de 7, de 14 e de 21 dias. Uma semana é o ideal para curtir o navio e conhecer direito as cidades, sem pressa”. É importante lembrar que as companhias marítimas exigem a mesma documentação que qualquer aeroporto ou estação de trem, isto é, identidade ou carteira de habilitação para trajetos nacionais e passaporte válido por pelo menos seis meses para os internacionais. Alguns países também requerem visto.

Os cruzeiros oferecem todas as refeições, com suco, água e chá à vontade. No dia de embarque, porém, é possível contratar alguns extras. Segundo o “expert”, como os preços à bordo são altos, dependendo do perfi l do viajantea antecipação sai mais em conta. “Hoje há pacotes de vários formatos – alcoólicos e não alcoólicos. Pode ser só de refrigerante, de refri e café, de refri, café e cerveja, com café e vinho ou o completo”, explica. “É bom fazer uma matemática antes”.

MAlAS

rESErVA

Como em qualquer viagem, arrumar a mala exige planejamento. É preciso considerar os dias e as atividades de interesse. No próprio navio, existem atrações como shows e jantares formais, que podem exigir trajes específicos. Outra dica é levar uma mala de mão com uma muda de roupa, nécessaire e trajes de banho, já que a bagagem pode demorar algumas horas para chegar à cabine. Também é preciso ficar atento aos itens proibidos, como bebidas alcoólicas compradas à parte e objetos que produzam chamas.

Ao contrário de uma viagem de avião, em que a reserva antecipada garante preços mais baixos, as empresas de cruzeiros mantêm os valores até poucos dias antes do embarque. A diferença, porém, está na escolha das cabines, que são divididas por categorias. De acordo com Slaviero, quanto mais baixo o andar, mais barato fica o quarto. Para quem vai fazer sua primeira viagem e tem receio de enjoar, ele sugere comprar no centro, em andares médios, já que a extremidade balança mais. As companhias costumam disponibilizar os mapas dos navios.

MAlAS Logo na entrada, ao retirar a chave do quarto, você pode cadastrar o seu cartão de crédito. Assim, seu consumo será debitado diretamente. No último dia de viagem, é só checar o extrato e, se estiver tudo certo, desembarcar sem se preocupar com a conta.“Não uso dinheiro, senão é preciso pegar uma fi la enorme que fazem para pagar no desembarque”, diz o blogueiro. Quem preferir cash deve lembrar que a moeda utilizada à bordo é o dólar. Também é recomendado reservar uma quantia para dar gorjetas aos funcionários do navio. Marcos sLaViero e FaMiLiares

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FILHOS

Arte, cultura e diversão Mães criam portais colaborativos para compartilhar dicas do que fazer com os pequenos

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xiste um mundo, também colorido, fora das telas dos computadores, smartphones ou videogames. Não que seja preciso banir a tecnologia da vida das crianças. Mas, em meio à correria do dia a dia, pais e mães também podem encontrar tempo para resgatar outros tipos de hábito junto aos pequenos. A jornalista Grace Barbosa e a arte-educadora Luciana Varaschin, que se dedicam a alimentar sites com dicas de atividades culturais e de lazer para fazer com os filhos, garantem: opção é o que não falta. Conheça abaixo um pouco da trajetória dessas duas mulheres e confira algumas dicas que elas separaram para os leitores da Revista Paysage. Criadoras das páginas Mãezíssima (www.maezissima. com.br) e Muralzinho de Ideias (muralzinhodeideias. com.br), respectivamente, as duas são exemplos de como aliar, sem traumas, a vida profissional com a maternidade. “Aos poucos, fui percebendo que as mesmas necessidades - de informação e atividade - que eu tinha outras mães também tinham. Então, comecei a produzir conteúdo e eventos em família”, conta Grace,

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mãe da Julia, 3. “Fui bailarina profissional e professora; trabalhava com dança para crianças. Como o universo da arte sempre fez parte da minha vida, passei a compartilhar essas atividades que fazia com os meus filhos e a trocar informações”, afirma Luciana, que é mãe do João Pedro, 4, e do Guilherme, 2. As empreendedoras, moradoras de Curitiba, dividem seu tempo entre os pequenos e os portais que administram. “Pela manhã, fico prioritariamente com ela, além de cuidar da casa, fazer comida, etc. À tarde, enquanto ela está na escola, eu foco no trabalho. E à noite nos revezamos - eu e meu marido - entre cuidado, cursos e eventos”, explica a proprietária do Mãezíssima. A página administrada por ela engloba, além da agenda de eventos, seções voltadas à educação e diversão, um caderno virtual de receitas, depoimentos e recomendações. O forte, porém, são as dicas de brincadeiras. “O brincar é a parte mais importante da infância. E brincar com os filhos é a melhor maneira de criar vínculo, transmitir valores e ensinar tradições da família. Crianças que brincam com os pais constroem uma relação de confiança, tranquilidade e afeto”, afirma. Em um dos posts, Grace diz que uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos pais é vencer a si mesmos, isto é, superar o cansaço, a vergonha e a falta de prática.


FotoS: BANCO DE IMAGENS

“Nossas vidas não andam lá muito simples atualmente. Quem não está enfrentando sua batalha?”, questiona. Como solução, ela propõe que os adultos abram espaço em suas agendas, ainda que não consigam fazê-lo todos os dias, evitando o famoso ‘agora não’. “Se você escolheu brincar, porque entende a importância disso para seu filho e para sua família, aos poucos você vai pegando a prática. O que acontece depois de um tempo é que você não vai levar nem dois segundos para esquecer todos os problemas enquanto se diverte com seu filho”, ensina. Como o timing da criança é diferente do adulto, é possível que a resposta, em um primeiro momento, seja negativa. Neste caso, a orientação é não parar de tentar. “Esse talvez seja o maior desafio. Você, mãe ou pai, se esforça para encontrar tempo, prepara um momento de brincadeira, mas parece que seu filho não quer brincar com você”, exemplifica. Para facilitar essa conexão, a escritora sugere que os adultos busquem atividades com as quais também se divirtam. Assim, assegura, estarão 100% presentes. “É um ciclo de atenção, olhar e carinho de você para seu filho, que se fecha com a alegria (dele)”.

Além da agenda Formada em dança pela Faculdade de Artes do Paraná, hoje Unespar, e pós-graduada em corpo contemporâneo e psicomotricidade, Luciana conta que, além de falar sobre a programação cultural disponível, procura fazer uma espécie de curadoria de conteúdo. “Eu tento ao máximo analisar a qualidade artística e educacional do que se propõe, para ver se eu quero levar a informação para o meu público”, explica. Apesar de já ter, há alguns anos, o costume de publicar informações do tipo em sua página pessoal, ela só criou oficialmente o Muralzinho em novembro de 2014.

A arte-educadora admite que não inventou nada diferente. No entanto, conta que sentia falta de sites com esse olhar da ‘mãe artista’. “Era tudo muito informativo. E o bacana do Muralzinho é que ele traz também um pouco da proposta artística dos eventos culturais, exposições, livros para criança, do cinema, de uma animação; o porquê, os propósitos. Tem um cunho educativo, de crítica artística, do que levar para o leitor”. A diferença na vida das crianças, opina, é notória. “A arte traz outra perspectiva de enxergar o mundo, desenvolve habilidades e competências. É um estímulo diferente para a educação”.

Mais fontes No Mãezíssima e no Muralzinho de Ideias, é possível encontrar dicas gerais de programação para fazer com os filhos e outras mais específicas, voltadas ao público de Curitiba e região. Mas opções em outras cidades e Estados é o que não falta. O ‘Catraca Livre’, por exemplo, especializado em atividades culturais gratuitas ou a preços reduzidos, possui uma seção exclusiva para crianças. Grace e Luciana sugerem, ainda, procurar os sites das bibliotecas municipais, dos museus e das secretarias de Cultura. “Cada vez mais espaços culturais e Casas de Brincar abrem suas portas para as famílias”, comemora a jornalista. “Eu me baseio muito nas fundações culturais. São super bacanas. Nos órgãos do governo e nos próprios centros culturais de cada região você também consegue coletar materiais”, completa a arte-educadora.

“Desde então, a quantidade de atividades para fazer está aumentando. Por um lado, é muito legal, mas por outro é preciso pesar bem; escolher”, diz. “Para os pais que trabalham, existe muita atividade gratuita e algumas pagas a preços não exorbitantes, acessíveis, nos fins de semana. E durante a semana, para os que não trabalham, também há uma gama de atividades infinitas, como a Casa da Leitura (na capital paranaense), eventos em parques, em shoppings, Casas do Brincar, etc.”. Luciana Varaschin do Muralzinho de Ideias

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INVASÃO

Refúgio familiar

FotoS: Valterci Santos

Há dois anos, a família Maurici trocou uma cobertura em um apartamento por uma ampla casa no Paysage Álamos, em Curitiba

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ocalização privilegiada, segurança e infraestrutura. Esses foram os diferenciais que levaram o casal de advogados Alessandro e Kenndra Maurici a construir no Paysage Álamos, em Curitiba. Em dezembro de 2012, eles se mudaram com o filho Vicenzzo, hoje com dois anos, para a casa de número 1 do condomínio, localizado no arborizado bairro Tanguá. Os ganhos em comodidade e qualidade de vida, garantem, foram grandes.

“Fica perto do colégio dele (Vicenzzo) e do Centro Cívico, onde está o fórum. Também há muitos espaços de arte e lazer, que ele aproveita bastante. Isso sem contar o círculo de amizades que a gente criou aqui. Todos os fins de semana nos reunimos, em almoços, festas e encontros na piscina ou na quadra”, conta Alessandro. A segurança e o contato diário com a natureza são, segundo ele, outras vantagens. Antes, a família morava em uma cobertura, também na capital paranaense. Para aproveitar bem os 420 metros quadrados de área, os Maurici contrataram uma arquiteta, que fez tanto o projeto externo da residência como o de decoração. No piso inferior, ficam o lavabo, as salas de estar e jantar, a churrasqueira, a cozinha, a lavanderia e a piscina, além do quarto de hóspedes, único dos espaços que não é integrado aos demais. Assim, pessoas mais idosas ou com dificuldade de locomoção que venham a se hospedar na casa não precisam se preocupar em subir as escadas. Como Alessandro e Kenndra adoram receber visitas, a ideia foi abrir mão de divisórias e portas. “Achamos que seria ruim os homens e as mulheres se separarem na hora de fazer o churrasco, por exemplo. Preferimos ficar todos juntos aqui, cozinhando e conversando”, explicou o advogado. Uma porta de vidro de correr separa a piscina do jardim/terraço, onde há um banco de balanço e um gramado. Com isso, nas tardes de verão a casa ganha ainda mais amplitude. Já no andar superior estão a sala de televisão, o escritório, o quarto do bebê, um reservado para caso o casal opte por ter o segundo filho e a suíte, com o closet. Os proprietários dizem que foram seguindo os conselhos da arquiteta, mas também juntando aos espaços móveis e objetos que adquiriram com o tempo. Foi assim com o lustre e o papel de parede do lavabo, por exemplo, que compraram em uma viagem ao Paraguai.

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INVASÃO

Área externa Alessandro, Kenndra e Vicenzzo Maurici são os primeiros moradores do Paysage Álamos.

Churrasqueira A mesa comprida, os utensílios no balcão e a geladeira deixam claro que o espaço é um dos mais utilizados pelo casal.

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Piscina Possui teto retrátil e uma porta de vidro, que a separa da área externa. Próxima à cozinha e à churrasqueira, é o local preferido da família no verão.

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INVASÃO

Sala de estar Integrada aos demais ambientes do piso inferior, possui móveis projetados e itens de decoração escolhidos pelo casal. Ao lado do sofá, os Maurici improvisaram uma brinquedoteca, para o pequeno Vicenzzo.

Cozinha A família optou pelo tradicional formato americano, com balcão e móveis em amarelo e branco. Um painel de azulejos coloridos, ao lado, dá um toque especial.

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Lustre Uma das atrações da casa, o lustre da entrada principal foi comprado em uma viagem ao Paraguai.

Sala de televisão Localizada logo na entrada do piso superior, foi pensada pela mesma arquiteta que fez o projeto da casa. Um painel em madeira a divide com o escritório.

Lavabo Espelho e papel de parede, escolhidos por Kenndra, dão um ar vintage ao espaço.

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INVASÃO

Suíte do casal Kenndra escolheu o papel parede, em tonalidades de azul, e a cabeceira do quarto, em couro marrom. O amplo closet e o banheiro, também espaçoso, completam o ambiente.

Suíte do filho O quarto de Vicenzzo acabou adaptado conforme as necessidades do pequeno, que ganhou uma cama de casal. O banheiro colorido é uma atração à parte.

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ENTREVISTA

Próximos passos O CEO da Paysage Empreendimentos, Marco Antônio Barbosa Cândido, fala sobre o futuro da empresa

C Crédito: Valterci Santos

umprindo um importante cronograma de lançamentos e entregas conforme programado em 2014, a Paysage Empreendimentos segue com boas vendas mesmo num momento econômico adverso no país. O diferencial está nos produtos ofertados e nos planos de expansão para novas regiões. O CEO Marco Antônio Barbosa Cândido conta em entrevista os próximos passos da Paysage.

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Revista Paysage: Como a Paysage vê a atual conjuntura econômica do país, principalmente no que se refere ao mercado imobiliário? Marco Cândido: Como é de conhecimento geral, o Brasil passa por uma crise econômica profunda, e o mercado imobiliário também sofre os efeitos desta conjuntura desfavorável. Mas embora inserida dentro do chamado mercado imobiliário, a urbanização, atividade precípua da Paysage (condomínios de lotes, loteamentos fechados e abertos, bairros planejados), guarda significativas diferenças da incorporação imobiliária tradicional. RP: Que diferenças são essas? MC: Em primeiro lugar, os empreendimentos de urbanização apresentam ciclos de desenvolvimento e aprovação mais longos e complexos. Além disso, há escassez de glebas maiores e bem localizadas em cidades de médio e grande porte. Isso faz da urbanização uma atividade de nicho, com significativas barreiras de entrada e menor concorrência. A Paysage possui um land bank robusto e de qualidade, o que constitui um importante diferencial da empresa. A urbanização também sempre apresentou uma maior independência do crédito imobiliário, o que faz com que a atual escassez de recursos para o financiamento imobiliário não tenha efeito significativa sobre nossas atividades. Outra vantagem para quem adquire um dos nossos produtos está no relevante incremento no valor real das unidades durante a maturação do empreendimento (especialmente em empreendimentos de várias fases). Em momentos de incerteza o investimento em lotes e nos demais produtos que oferecemos é sempre uma opção segura.

RP: Referência em Curitiba e região metropolitana, a Paysage ampliou rapidamente sua presença em outros estados e em outras cidades de médio porte. Como se deu a escolha desses locais e quais demandas serão atendidas? MC: Embora continuemos a consolidar nossa presença em Curitiba e região metropolitana, a Paysage já está presente em 27 cidades de quatro estados. Tratam-se de cidades com bons indicadores sociais, demográficos e econômicos, e que se caracterizam como pólos regionais portadores de crescimento. Quereremos acompanhar e colaborar no desenvolvimento destas cidades e regiões. Acreditamos muito na chamada “força do interior”. RP: Na área de varejo a Paysage está com novos shoppings lançados nas cidades de Umuarama (PR) e Passo Fundo (RS), além do Jockey. Está prevista a implantação de outros empreendimentos neste segmento? MC: Além da participação dos shoppings de Umuarama, Passo Fundo e Jockey Plaza, que já se encontram em implantação e comercialização, temos planos de lançar um empreendimento em Pato Branco (PR), cidade com economia pujante e com importante inf luência regional. RP: Quais os maiores desafio da empresa para os próximos anos? MC: Fortalecer nossa presença nas localidades onde atuamos, respeitando a cultura, as demandas e as especificidades de cada região. Este fortalecimento deve ser resultado de projetos e empreendimentos sustentáveis e que adotem as melhores práticas e conceitos de desenvolvimento urbano. Só assim, iremos, de fato, cumprir nossa missão de agregar qualidade de vida a nossos clientes.

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ConveniĂŞncia

Muito mais que um centro de compras

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Curitiba, Umuarama, Pato Branco e Passo Fundo são as próximas cidades a receberem shoppings centers da Paysage Empreendimentos

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Jockey Plaza Shopping Center, lançado em outubro, será o maior shopping de Curitiba. O empreendimento assinado pelos Grupos Tacla, Casteval e Paysage é também o maior lançamento do mercado nacional de shopping centers de 2015. Com um investimento de R$ 650 milhões, o Jockey Plaza Shopping Center já teve as obras iniciadas e a expectativa de inauguração é outubro de 2017. O shopping vai gerar 6,2 mil empregos diretos e deverá receber 1,2 milhão de visitantes por mês, o equivalente a três quartos da população de Curitiba. O Jockey Plaza está sendo construído próximo à Linha Verde, no bairro Tarumã. A praça de alimentação e muitas lojas terão vista para o Jockey Club do Paraná, localizado ao lado do shopping, fazendo com que o consumidor possa observar o hipódromo, os páreos, as corridas e os grandes prêmios. O projeto arquitetônico do shopping, do escritório Dória Lopes Fiuza Arquitetos Associados, foi em agosto deste ano vencedor da XII edição do Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa, uma das principais premiações do segmento na América Latina, na categoria melhor projeto de Shopping Center.

Cidades de médio porte também vão contar com shoppings centers Umuarama e Pato Branco (PR) e Passo Fundo (RS) estão entre as cidades escolhidas pela Paysage Empreendimentos para receber, pela primeira vez, um shopping center. “Muito mais que um centro de compras, as três cidades vão ganhar shoppings completos com atrativos como áreas de lazer, alamedas de serviços, academias, entre outas opções. Tudo pensado para proporcionar a melhor experiência possível para a população”, conta o diretor de Shopping Center e Inovação do Grupo Paysage, Luiz Antonio Muller Lameira. O prefeito de Pato Branco, Augustinho Zucchi conta que os moradores da cidade e região Sudoeste estão otimistas com a instalação do empreendimento. “Pato Branco é um polo regional e vive um momento histórico de desenvolvimento muito importante. A instalação do shopping center vem para coroar nossas conquistas. Além disso, teremos mais geração de emprego, renda e oportunidades de negócios surgindo direta e indiretamente com a instalação do shopping”.

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Conveniência

Jockey Plaza Shopping Center Projetado para ter 217 mil metros quadrados de área construída, sendo 60 mil metros quadrados de área bruta locável, o Jockey Plaza Shopping Center será o maior de Curitiba e a expectativa de inauguração é outubro de 2017. O empreendimento é um investimento do Grupo Tacla, que administra mais sete shopping centers, em conjunto com o Grupo Paysage e a Casteval, além do próprio Jockey Club do Paraná. www.jockeyplaza.com.br

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• 420 lojas • 18 lojas âncoras • 21 megalojas • 28 fast foods • 8 restaurantes • 7 salas de cinema Multiplex Stadium • 4,2 mil vagas de estacionamento • 1.800 lugares na praça de alimentação


Umuarama Shopping O Umuarama Shopping deve ratificar a cidade do noroeste paranaense como pólo regional de desenvolvimento. O empreendimento vai gerar entre 1,2 e 1,8 mil empregos diretos e indiretos. Sócio da EBR Engenharia Civil, o engenheiro Eugênio Bayer Reichmann destaca o conceito de horizontalização do shopping. “É mais eficiente em termos de logística, favorecendo a mobilidade de pessoas e cargas”, avalia o responsável pela execução do Umuarama Shopping.

• 27 mil m² de área bruta locável • R$ 60 milhões em investimentos • 5 lojas âncoras • 7 megalojas e semi âncoras • 4 salas de cinema • 113 lojas satélites • 2 restaurantes • 1500 vagas de estacionamento

Serão 27 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL), onde estarão distribuídos hipermercado, parque temático indoor, salas de cinema, lojas âncoras, semiâncoras e satélites, restaurantes, bares, ampla praça de alimentação, estacionamentos e uma moderna academia de ginástica.

• Ampla praça de alimentação • Alameda de serviços • Academia de ginástica • Parque de diversões • Quiosques • Hotel e centro de eventos • Hipermercado

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Conveniência

Passo Fundo Shopping No Rio Grande do Sul, a chegada da Paysage Empreendimentos se deu com o lançamento do Passo Fundo Shopping que deve ser inaugurado em 2017. Também fazem parte dessa operação a ARPAR Participações, além da Trust & Co Investimentos. Em obras desde maio de 2015, o empreendimento deve contribuir fortemente para consolidar a cidade como pólo regional de compras e lazer do Nordeste do Estado. O projeto do Shopping vai contemplar mais de 280 lojas satélites, quatro âncoras, 22 lojas na praça de alimentação, espaço gourmet com dois restaurantes, alameda de serviços, um hipermercado e 1.600 vagas de estacionamento, totalizando cerca de 79 mil metros quadrados de área construída.

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• 280 lojas satélites • 4 lojas âncoras • 22 lojas na praça de alimentação • 1.600 vagas de estacionamento • Espaço gourmet • Alameda de serviços • Hipermercado


NEGÓCIOS

Tendências

Regra número 1 Para Juliano Maran, sócio da Paysage Empreendimentos, imóveis bem localizados ainda são garantia de sucesso

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ocation, location, location*. Em tempos de restrições ao crédito, esse famoso bordão norte-americano parece fazer cada vez mais sentido quando se fala em mercado imobiliário. Segundo o sócio da Paysage Empreendimentos Juliano Maran, independentemente das condições de financiamento oferecidas pelos bancos, propriedades bem localizadas continuam atraindo clientes de todos os tipos. “Essa é a lei mais básica do mercado, ainda mais para quem quer garantir uma valorização futura”, afirma. De acordo com ele, a regra é válida tanto para as empresas mais tradicionais, incluindo grandes incorporadoras, como para famílias à procura da primeira casa própria. “A escolha do terreno, a formatação do produto e outras questões inerentes seguem fundamentais, no entanto, já não são mais suficientes”, avalia. Como exemplos de empreendimentos bem aceitos pelo público recentemente, Maran cita o Paysage LaVille, no bairro Umbará, em Curitiba, o Parque Doman Pay-

A escassez de áreas disponíveis para construção nos grandes centros tem levado as incorporadoras a buscar alternativas. Na Grande Curitiba, Juliano Maran destaca a região norte, onde estão os bairros Santa Cândida, Santa Felicidade, São João e Taboão, além do município de Almirante Tamandaré, como a mais promissora. “São locais extremamente arborizados, de baixa densidade demográfica e que, ao mesmo tempo, ficam próximos ao centro. O que lançar ali tem demanda”. Segundo ele, a mesma tendência pode ser observada nas demais cidades do sul do País, sobretudo no que diz respeito ao mercado horizontal, de condomínios. “A procura é por regiões onde exista a possibilidade de expansão e de se implantar mini-bairros planejados”, diz, evocando o conceito que alia comodidade e sustentabilidade.

sage, em Ponta Grossa (Campos Gerais), e o Neocittà Paysage, em Umuarama (Noroeste do Paraná), que superaram a marca de 50% de unidades vendidas logo no lançamento. “Passada aquela euforia que existiu de 2008 a 2012 (quando a taxa básica de juros, a selic, era mais baixa), as pessoas estão refletindo mais antes de adquirir um imóvel e fazendo escolhas certeiras”, diz. Os três condomínios mencionados oferecem, ainda, infraestrutura completa de lazer, portaria 24 horas e áreas de convivência, outros itens hoje vistos como indispensáveis entre aqueles que buscam residências para morar ou investir. “As famílias pensam sempre primeiro nas crianças. Querem o local mais perto da escola, um prédio ou condomínio onde os filhos possam brincar com segurança e um espaço onde os pequenos tenham condições adequadas de se desenvolver”, conta o empresário.

The most misunderstood concept of all real estate is that the key to success is location, location, location.* * (em tradução livre: o conceito mais incompreendido de todos os bens imóveis é que a chave para o sucesso é localização, localização, localização).

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INVESTIMENTO

Receita de sucesso para um lançamento imobiliário Encontrar soluções para obter a preferência do comprador de imóvel passou a ser uma tarefa complexa, seja pela alta oferta no mercado ou pela própria “profissionalização” do consumidor.

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ntes de se decidir pela visita ao plantão de vendas ou imobiliária, o comprador verifica praticamente todas as informações do produto e do empreendedor/construtora. E faz isso, em média, ao longo de até 12 meses, chegando a visitar vários empreendimentos.

brasileiros (48%) utiliza a Internet, em média 4h59 por dia. 67% dos acessos são para a busca de informações. Dos pesquisados, 66% usam o celular para o acesso. Quando falamos em Rede Social, o Facebook é acessado por 83% desses internautas, WhatsApp 58% e YouTube 17%. Importante ressaltar que esses números continuam crescendo a cada dia.

Portanto, é preciso eficiência no marketing e comunicação, com criatividade e utilização de novas tecnologias que permitam apresentar o produto imobiliário da forma mais completa e tentadora possível. São exemplos a comunicação visual do plantão de vendas, o website, os folders, o tour virtual (da simples movimentação das imagens, passando pelos tours interativos, até o Óculos Rift ou o Google Cardboard), as ações diferenciadas dirigidas, a atuação em PDVs avançados, a mídia off-line e a atuação na Internet através das novas ferramentas de Web Mídia e Redes Sociais.

Além da escolha das ferramentas mais adequadas, o processo de comunicação integrada deve ter também especial atenção ao nome e marca do empreendimento, fundamentais para o posicionamento mercadológico do produto. É importante, ainda, buscar interação com profissionais de outras áreas, dependendo do nível de complexidade do lançamento imobiliário, como o arquiteto, o paisagista, o ilustrador, entre outros profissionais, para que os diferenciais do produto sejam eleitos e explorados da forma mais adequada.

Aliás, por falar em Internet, o meio passa a ser indispensável em qualquer planejamento de lançamento imobiliário. Afinal, aproximadamente 90% das pessoas que buscam conhecer o imóvel pretendido o veem primeiramente na Web. A Pesquisa Brasileira de Mídia – 2015, encomendada pela SECOM do Governo Federal e com alguns dados divulgados pelo Blog Conversa Afiada com Paulo Henrique Amorim, mostra que aproximadamente metade dos

A “receita” pronta não existe mais, passa definitivamente a ser única, exclusiva, sob medida. Sua elaboração é tarefa para as poucas agências que dominam o marketing imobiliário e suas diversas peculiaridades. Jorge L. Cicarello Diretor de Planejamento da Trade Comunicação e Marketing e especialista em Marketing Imobiliário.


opINIÃo

eXpor-se ou nÃo, eis a QUestÃo

e

m alguns momentos produzimos exposição extrema nas redes sociais. Desejamos mostrar o que somos e fazemos. Em outros momentos nos assustamos com o comércio (claramente irregular) de dados pessoais e nos revoltamos com os que fazem disso um negócio. Apesar das controvérsias sobre a venda de tudo e de todos, essas informações continuam a ser principalmente autoproduzidas. O mundo dos negócios aperfeiçoa espontaneamente, e há séculos, a lei da oferta e procura. A principal consequência dessa lei é a determinação de valor. Quem vende está sempre em busca de diferencial competitivo, criando novidades para se destacar na multidão com novos produtos, novos serviços ou novas formas de chegar aos consumidores. Ao longo da história, o comércio vem se moldando à evolução sobre tudo e sobre todos. O comércio mudou enormemente nos últimos dez anos. Alguns dos produtos mais consumidos de hoje simplesmente não existiam em 2005 e, consequentemente, há formas de se produzir, negociar, comunicar e transportar esses produtos que também são novas. A tecnologia tem sido cada vez mais impactante na oferta de produtos e serviços. Com isso, a comunicação e a disponibilidade de acesso à informação têm influenciado enormemente o modelo mental do comprador. Tudo passa por uma pesquisa prévia para encontrar um fornecedor, pela “degustação” da experiência de outras pessoas e pela possibilidade de compra on-line. O acesso à informação é uma conquista sem volta. Todos a desejamos. Quem quer vender precisa de informação. Quem quer comprar precisa de informação. Se há quem precisa de informação, é inevitável que alguém entenda isso como uma oportunidade de negócio e comece a ofertar informação como produto/serviço, mesmo que haja um inevitável conflito de modelos. As leis que tudo regem são do século passado – inclusive

o direito à privacidade. As formas como tornamos disponíveis as informações são recentes; aliás, elas mudam constantemente. A origem das leis e o acesso às informações são distantes. Entre eles estão os valores e princípios das pessoas, que também passam por conflitos de gerações. Se excluídas as exceções e aberrações, a verdade é que as informações das pessoas são realmente utilizadas para viabilizar negócio. E não é de hoje. Apesar das discussões sobre o direito à privacidade, a comercialização de informações não vai parar. Um site específico, como o Tudo Sobre Todos, será excluído e outros mil serão criados com alguma variação em outro lugar. As únicas maneiras de conter o comércio de informações são parando de produzi-las ou parando de buscá -las. As duas hipóteses são praticamente impossíveis. O cidadão normal está sempre produzindo informação e precisando de informação. Uma simples pesquisa para a compra de um sapato gera uma informação (cookie) para a rede social, que trará propaganda de sites de compras com os produtos similares recém-pesquisados. Até aí parece uma simples “adivinhação” ou uma facilidade para as pesquisas. Muitos até gostam. Mas isso também é invasão de privacidade. A busca por informação continuará polêmica. Tudo sobre tudo e todos está cada vez mais disponível para pesquisa ou à venda em serviços especializados. Restanos atualizar os nossos cuidados. Sorria, você esta sendo registrado.

FerNaNDo MiSaTo é empresário e consultor para desenvolvimento de novos negócios em tecnologia da informação e internet segura.

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CURIOSIDADES

PAYSAGE EM NÚMEROS Fundação

Paraná

• 1995 como Paysage Condomínios Diferenciados.

• Presença em 13 cidades.

Transição

Curitiba

• Em 2013 a empresa passa a chamar Paysage Empreendimentos.

• Presente em 6 bairros com condomínios fechados.

• Em 20 anos de atuação são mais de 2,5 mil unidades comercializadas.

Leque de investimentos

• Chega em Londrina com o bairro planejado Parque Tauá e em Cascavel com o lançamento do Felicitá Condomínio Parque.

• Condomínios horizontais, loteamentos, bairros planejados e shopping centers.

Santa Catarina

Metragem

• Presença em 11 cidades.

• 20 milhões de m² a serem construídos, 39 milhões de m² entregues.

Rio Grande do Sul

Estados presente

Novidade

• Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.

• Lançamento em Presidente Prudente (SP).

• Quantidade

APOIO CULTURAL

• 27 cidades.

• Vocal Gogó a Brasileira.

Condomínios já entregues • 38 no Paraná e 3 em Santa Catarina.

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2013

• Presença em Passo Fundo.


Presença EM SHOPPINGS

MERCADO IMOBILIÁRIO

Shopping Jardim das Américas

Padrone Imóveis

• Em funcionamento desde 1997. • Com mais de 130 lojas em um mix de conveniência e comodidade, tornou-se referência em compras e serviços, onde circulam cerca de 450 mil pessoas por mês. • Localização: Av. Nossa Senhora de Lourdes, 63 - Jardim das Américas

Da seleção criteriosa de imóveis à forma profissional de conduzir a comercialização, a Padrone tem as melhores soluções.
Imóveis de revenda prontos para morar ou terrenos em condomínio fechado.

www.jardimdasamericas.com.br

Shopping Jockey Club • Em desenvolvimento. Entrega prevista para 2017. • Promete ser o maior Shopping de Curitiba, comportando mais de 470 lojas. • O empreendimento deve ter 220 mil m² e cerca de 480 operações. www.jockeyplaza.com.br

PineVille Viver bem com tranquilidade, ar puro e constante contato com a natureza. O PineVille oferece infraestrutura completa para você construir a casa dos seus sonhos com muito conforto e segurança.

SOCIEDADES PROFISSIONAIS

Umuarama Shopping • Lançamento em novembro de 2013. Inauguração prevista para 2016. • Será o primeiro shopping da cidade. • 27 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL). • A cidade tem 101.442 habitantes segundo ultimo censo do IBGE. • O empreendimento deve gerar entre 1,2 e 1,8 mil empregos. • Lojas confirmadas: Renner, Lojas Americanas, O Boticário, Chocolates Brasil Cacau, Cinelaser Cinemas, Rei da Esfiha, entre outras. • Localização: Av. Paraná, 8455. www.umuaramashopping.com

Passo Fundo Shopping • Lançado em novembro de 2014. • Inauguração prevista para 2016. • Será o maior e mais completo shopping center do Norte do Rio Grande do Sul. • A cidade tem população estimada em 195 mil habitantes. • Localização: Av. Presidente Vargas, 1610 - São Cristóvão. www.passofundoshopping.com.br

PROJETO: Pato Branco SHOPPING

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REGIテグ

Infraestrutura planejada para o Paranテ。

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Novos projetos valorizam importantes cidades do Norte e Noroeste do Estado

O

cupando uma área de quase 50 mil quilômetros quadrados, as regiões Norte e Noroeste do Paraná fazem fronteira com os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. O Noroeste, próximo também do Paraguai, é uma área histórica, sendo habitada por europeus desde 1501, bem no início da colonização do Brasil, e motivo de disputas históricas. O Norte, nas primeiras décadas do século XX, foi uma opção para a ampliação de fazendas de proprietários paulistas e mineiros que fizeram lucro com a produção do café. Hoje, o Norte e o Noroeste do Paraná abrigam uma população estimada em 3 milhões de habitantes em 140 municípios. Paranavaí, Cianorte, Umuarama, Maringá e Londrina são algumas das principais cidades que movimentam a região com uma economia que baseia-se na criação expressiva de bovinos e aves. O Noroeste, além de possuir título de maior pólo de produção de cana de açúcar também é referência nacional na produção de vestuário. O Norte, entre as décadas de 20 e 50, expandiu uma cultura cafeicultora mas, atualmente, também é uma região expressiva na agropecuária, com a produção de cana de açúcar, milho, soja e aves entre os principais produtos. O clima tropical úmido, com verões quentes, além de dar base para a economia agropecuária, dá lugar a pousadas rurais, parques aquáticos, fontes de água mineral e rios que possibilitam opções de turismo náutico e de pesca. O segmento de eventos e negócios, principalmente nas cidades do Norte do Paraná, oferece uma infra-estrutura de qualidade para a realização de eventos científicos, culturais, agropecuários e esportivos. Em Londrina, por exemplo, realiza-se a maior feira agropecuária do Estado.

Com uma infraestrutura que concentra uma importância significativa para o Paraná, as regiões Norte e Noroeste representam qualidade de vida e oportunidade em cidades fora do eixo da capital Curitiba. E é nesse contexto de desenvolvimento que a Paysage Empreendimentos traz novidades, contribuindo para uma urbanização planejada e de impacto saudável no desenvolvimento das cidades escolhidas. Em Umuarama, com o projeto do primeiro centro de compras e lazer do município, a Paysage estima gerar algo entre 1,2 e 1,8 mil empregos, fortalecendo ainda mais a região Noroeste paranaense como pólo regional de desenvolvimento. O Umuarama Shopping amplia a oportunidade de renda dos comerciantes e proporciona uma nova opção de compras para a região, demanda que atualmente é suprida com Maringá, Londrina e até mesmo o Paraguai. Os indicadores positivos de Maringá também levaram a Paysage a anunciar o projeto de um bairro planejado para a cidade. Atualmente com uma população estimada em 764 mil habitantes, Maringá ocupa a segunda colocação estadual, com um alto índice de desenvolvimento humano em comparação com outras cidades do país. Na Região Metropolitana de Maringá, a cidade de Marialva também recebe um projeto Paysage. O residencial Parque Trebbiano oferece terrenos a partir de 300 m² em uma estrutura com áreas de lazer, esporte, mobilidade e segurança. Londrina recebe um bairro planejado, com terrenos de rua ou em residencial fechado a partir de 250m². Com mais de 500 mil habitantes, é a segunda cidade mais populosa do Estado e vive uma expansão da região leste. A chegada de um campus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e o recente Shopping Boulevard, levaram a Paysage a viabilizar o projeto do Parque Tauá que definiu um plano urbanístico preliminar da área levando em conta as diretrizes urbanas negociadas junto aos órgãos competentes da cidade.

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CIDADES

Para todos os gostos 70


Camboriú

Originárias de uma mesma região, as cidades de Camboriú e Balneário Camboriú se completam para atender diferentes estilos de vida

A

pesar da proximidade geográfica e de nomes muito parecidos, Camboriú e Balneário Camboriú são municípios diferentes localizados em Santa Catarina. De um lado está o badalado Balneário que recebe mais de quatro milhões de turistas nas temporadas de verão. Do outro, fica Camboriú com uma população menor e atrativos para quem quer estar próximo à praia, porém sem tanto agito. Numa localização privilegiada no sul do Brasil, ambas as cidades apresentam motivos de sobra para quem busca um destino de vida não só na temporada de verão.

A fundação de Camboriú, incluindo a área de Balneário Camboriú até 1964, é registrada em abril de 1884, ano em que o município emancipou-se da cidade de Itajaí. A cidade entrou em um momento de explosão demográfica nos últimos anos, por ser uma boa opção para aqueles que buscavam um estilo de vida mais acessível e tranquilo que Balneário Camboriú. Assim, chegou em uma população atual próxima de 60 mil habitantes e atividades econômicas ligadas à agricultura e ao extrativismo de granito e mármore. Quem visita Camboriú procura mais que as praias ao redor. Momentos de descanso próximo ao campo também são possíveis, com opções de turismo rural, cicloturismo e belezas naturais como cachoeiras, áreas para camping, picos e pousadas. A Paysage Empreendimentos está presente na cidade com dois empreendimentos, o Mirante Camboriú Condominium, com terrenos de 350 a 476 m² de área útil prontos para construir e com o recém-lançado Terras Altas com terrenos a partir de 300 m², localizado a apenas 2 minutos do Centro. Ambos os condomínios possuem infraestrutura completa.

Balneário Camboriú Com pouco mais de 50 anos de emancipação, Balneário Camboriú é destaque no litoral norte catarinense. Com comércio variado, vida noturna agitada, diversas opções de bares e restaurantes e rodeada de belas praias, a cidade tem um dos metros quadrados mais valorizados do estado. Atualmente com uma população estimada em aproximadamente 130 mil habitantes, é detentora de um dos primeiros lugares do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), em critérios como educação, demografia, saúde, renda e trabalho. O município agrada pessoas de todas as idades, inclusive os idosos que representam aproximadamente 20% dos habitantes e o número só tende a crescer.

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BAIRRO

O centro é logo ali Paysage escolhe o bairro Uvaranas para sua chegada em Ponta Grossa

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proximidade com o centro e o fácil acesso a serviços essenciais faz do bairro Uvaranas, localizado na zona leste de Ponta Grossa (PR), uma opção interessante para quem busca qualidade de vida e conforto sem deixar de lado qualquer comodidade. Considerado um dos principais e maiores bairros da cidade, Uvaranas já foi um ponto de convergência da sociedade local devido às atividades de lazer proporcionadas pelas corridas de cavalos entre as décadas de 30 e 70. Também teve sua representatividade ao abrigar prédios escolares que garantiam uma frequência das crianças à escola primária. Hoje concentra um campus da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), dois hospitais referências além de farmácias, supermercados e outras facilidades. É uma das regiões que mais crescem em Ponta Grossa, sendo que população atual do bairro chega em aproximadamente 50 mil habitantes e uma média de 3,3 habitantes por domicílio. Os jovens são os mais presentes por lá, representando quase 25% dos habitantes.

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Impulsionada pelo desenvolvimento econômico acentuado da cidade, a Paysage Empreendimentos escolheu exatamente Uvaranas para chegar ao mercado ponta-grossense no final de 2014 com o lançamento do Parque Doman. Inspirado no conceito das smartcities (cidades inteligentes), o complexo será formado pelos residenciais Paysage Ancore e Mandi, além de espaços destinados a estabelecimentos comerciais e de serviços. Com terrenos a partir de 200 m², mais de 70% dos lotes da primeira fase do empreendimento foram comercializados já nas primeiras horas do lançamento atendendo uma demanda reprimida existente na região. “Acreditamos que o resultado se deve principalmente aos diferenciais de segurança, qualidade de vida e grande potencial de valorização oferecidos pelo Parque Doman”, explica o diretor comercial da Paysage Empreendimentos, Henrique Penteado Teixeira.


BAIRRO

Em pleno crescimento Santa Cândida, em Curitiba, concentra localização estratégica e lazer

A economia do Santa Cândida mudou e hoje deu lugar a atividades industriais e comerciais. Sua população também aumentou e, atualmente, são 33 mil habitantes no bairro que concentra uma média de 3,1 moradores por domicílio. O adensamento populacional se deu junto ao recente crescimento imobiliário da região, além da combinação de dois fatores: a saturação dos bairros Juvevê e Cabral e o sistema trinário de transporte (composto por duas vias rápidas e uma expressa para os ônibus). O Santa Cândida, assim como os bairros vizinhos Bacacheri, Boa Vista e Tingui, recebem a denomi-

nação de setor estrutural, uma herança da década de 1970. Com uma localização estratégica, o Santa Cândida fica na divisa com a Região Metropolitana de Curitiba, abrigando um dos principais terminais de ônibus da cidade. Pela Avenida Paraná populações das cidades vizinhas conseguem chegar ao centro de maneira rápida e fácil, com a utilização de apenas uma linha de ônibus. Já para quem busca uma opção de lazer na região, o bairro conta com o Parque do Atuba que tem uma área aproximada de 152 mil metros quadrados. Com um bosque nativo relevante, o local também assegura a preservação ambiental das margens do Rio Atuba e seus afluentes. Localizado na esquina das ruas Guilherme Weigert e Apolonio de Tiana, o espaço oferece área de lazer, portal de madeira, paisagismo e bancos.

Foto: Ass. Com. Prefeitura Curitiba

A

imagem que está na Igreja Santa Cândida deu origem ao bairro de mesmo nome localizado na região norte de Curitiba. Presente do último imperador brasileiro Dom Pedro II, a imagem da santa chegou em 1887 para homenagear a, então, vila que se formou ali no século XIX. Na época, imigrantes poloneses formaram uma colônia e ajudaram a abastecer a cidade plantando centeio, milho, feijão e batata-doce, além de criar porcos, gados e fornecer leite e manteiga para os moradores.

Parque do Atuba

Presente no bairro com o condomínio Sunrise, a Paysage Empreendimentos aposta mais uma vez na região com o lançamento do Vivendas do Bosque, condomínio fechado com terrenos a partir de 120m² para quem busca lazer, tranquilidade, segurança e contato com a natureza.

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SERVIÇOS

Seu imóvel em boas mãos

C

omprar ou vender um imóvel não é tão simples. O processo envolve uma série de decisões que se iniciam antes mesmo da venda e que se não forem acompanhadas por uma assessoria adequada, podem tornar-se uma grande dor de cabeça para os envolvidos na negociação. É, então, nos profissionais de corretagem de imóveis, assim como as imobiliárias, que encontra-se a indicação mais adequada possível para uma transação segura e assistida, do começo ao fim, até a entrega das chaves e o recebimento do dinheiro solicitado. O conhecimento específico dos procedimentos e documentos técnicos necessários são apenas algumas das diferentes assessorias que um corretor de imóveis pode proporcionar ao proprietário. “Acho que o fator principal é saber o que se está fazendo para que o negócio aconteça com total segurança”, explica o superintendente executivo da Padrone Imóveis, Juliano Hinz Maran. Ele é um daqueles profissionais que pede cautela na hora de

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negociar um imóvel. “É um investimento alto que deve correr o mínimo de riscos possível. Imagine descobrir que você perdeu aquele sinal de negócios de R$ 100 mil que você deu?”, questiona. A imobiliária e o corretor de imóveis também podem facilitar muito a venda de um imóvel com a rede de contatos já estabelecida por eles. Ao angariar um novo produto, o corretor pode identificar um perfil de cliente que tenha interesse naquela residência ou estabelecimento e já iniciar uma negociação com possíveis interessados em pouco tempo. “Os corretores têm uma agenda grande que carregam sempre com eles, e esse laço de confiança e de contatos é algo que não se consegue da noite para o dia”, complementa o superintendente executivo. O mesmo acontece com quem quer comprar um imóvel. Ao consultar um corretor, ele já pode levantar inúmeras opções que estejam próximas com aquilo que o comprador idealiza.


Segurança na hora de negociar Procurar um corretor ou uma imobiliária é a primeira e principal orientação para quem está pensando em negociar um imóvel. Antes disso, porém, recomendase seguir alguns passos para encontrar profissionais e empresas comprometidas com o seu produto. Conhecer a propriedade, o mercado e as empresas que atuam nele é importante para garantir a segurança da venda, mesmo que tudo seja conduzido por um corretor. “Tem muita gente sem conhecimento fazendo negócio por aí”, afirma o gerente comercial da Padrone Imóveis, Daniel Guimarães.

Histórico da empresa Pesquise informações sobre a empresa que está pensando em contratar. Consulte o histórico dela, a relação de imóveis angariados e se há algum impedimento judicial em relação à ela. Atualmente uma pesquisa inicial na internet pode ser uma grande aliada, mas não deixe de ir atrás de mais informações nos órgãos competentes, como o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) ou a Junta Comercial.

Histórico do corretor O corretor é o profissional que mais vai ter contato com a venda do seu imóvel, por isso é indispensável sempre conferir se essa pessoa é realmente um corretor e se

está tudo certo com o nome dele. Solicitar o número do CRECI e conferir os dados junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná é um passo importante para iniciar a negociação.

Uma imobiliária com a sua cara Encontrar imobiliárias ou corretores especializados no tipo de imóvel que você deseja negociar é uma boa proposta. Existem profissionais focados apenas em terrenos de condomínios fechados, por exemplo, ou em casas de alto padrão. “É interessante que essas empresas e profissionais sejam especializados pois a relação de clientes é diferenciada. Fica muito mais ágil para vender”, comenta Guimarães.

Saiba quanto vale o seu imóvel A orientação de um corretor ou de um avaliador para chegar ao valor mais próximo do praticado no mercado é importante, porém não deixe de conhecer bem o seu produto. Estude a região em que o imóvel está localizado e pesquise referências para se ter uma noção de valores. A conversa com a imobiliária e com o corretor fica muito mais fácil e objetiva, além de evitar que seu imóvel seja vendido por menos ou que ele fique estagnado por estar fora do padrão do mercado. “Às vezes, por 30 mil reais a mais você não consegue vender o imóvel”, explica o gerente comercial.

Novidade Especializada no segmento residencial de alto e médio padrão em condomínio fechado, a Padrone Imóveis anuncia a primeira parceria de negócios em Curitiba com a Porto Fino Engenharia. A Padrone será responsável pela comercialização de um condomínio no bairro Santa Felicidade. “Nosso objetivo é ampliar consideravelmente o portfólio de venda nos próximos anos, sempre com foco em imóveis residenciais qualificados e com diferenciais construtivos”, explica o superintendente da Padrone Imóveis, Juliano Hinz Maran. Para o diretor da Porto Fino Engenharia, Eurico Borges dos Reis, a parceria vem de encontro a busca por soluções ágeis e eficazes e a credibilidade de uma marca, 100% paranaense, que sempre ofereceu aos clientes a garantia de tomar decisões seguras de compra e venda de imóveis.

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SOCIAL

Empreendimentos paysage

Confira os lançamentos da Paysage em diversas cidades do Paraná e a última entrega realizada em Joinville (SC).

Lançamento: Curitiba/PR

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Lanรงamento: Campo Largo/PR

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SOCIAL

Lanรงamento: Marialva/PR

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Lanรงamento: Ponta Grossa/PR

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SOCIAL

Lanรงamento: Umuarama/PR

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Entrega: Joinville/SC

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SOCIAL

ENTREGA: LONDRINA/PR

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lANÇAMENtoS / pArANÁ

• Quadra de tênis e Quadra poliesportiva • Piscinas adulto e infantil cobertas e aquecidas • Piscinas adulto e infantil descobertas • salão de festas gourmet • sala de jogos • Fitness center equipado • Mini cinema • Brinquedoteca • Banheiros e vestiários

• 2 salões de festa com churrasqueira • Paisagismo planejado e executado • Brinquedoteca integrada com playground descoberto • sala de jogos e 2 quadras de vôlei de areia • Piscina com deck molhado e infantil • Portaria com 2 acessos e 2 saídas • Quadra esportiva • academia • 2 Quiosques com churrasqueira

CONDOMÍNIO COM TERRENOS DE 700 A 1816M² RODOVIA BR 277, Nº 7291, RIVIERA, CURITIBA/PR

TERRENOS A PARTIR DE 120M²

APOLONIO DE TIANA - SANTA CÂNDIDA – CURITIBA/PR

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lANÇAMENtoS / pArANÁ

TERRENOS A PARTIR DE 362M²

VIA VENEZA, 471 – RONDINHA, CAMPO LARGO/ PR

COMPLETO COM 268 MIL M² TERRENOS A PARTIR DE 200M² UVARANAS - PONTA GROSSA/PR

alvarás nº 1230-a /1231-a de 30/10/2014. Rregistrado no 2º Registro de imóveis da Comarca de Ponta grossa/PR sob nº R3 da Matrícula 57.40

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• Portaria 24h com cerca elétrica • Bosque preservado • Playground • salão de festas • Piscina • Rede elétrica compacta • trilha de caminhada • espaço para fogo de chão

• Piscina adulto e infantil • Deck molhado • salão de festas - 2 salões integrados • Playground • Quadra esportiva • Futebol society • academia com vestiário • Portaria com 2 acessos e 2 saídas • Muros altos


lANÇAMENtoS / pArANÁ

• Piscina adulto e infantil • Academia com vestiário • 02 churrasqueiras; Salão de festas com churrasqueira, • Brinquedoteca, Playground • Sala de Jogos • Wifi nas áreas comuns, Paisagismo Planejado, Bosque • Quadra de Tênis, Quadra de Esportes, Campo de futebol Society • Portaria com 2 acessos e 2 saídas

TERRENOS A PARTIR DE 240 M² AV. PARANÁ, 8455 – UMUARAMA/PR CReCi 17888 PR - Matrícula 32.932 (2o registro da Comarca de umuarama).

• Residenciais fechados • Infraestrutura completa • Câmeras de vigilância • Áreas comuns equipadas e decoradas • Portarias exclusivas • Áreas de lazer

ESTRADA BOM SUCESSO – JARDIM CIDADE ALTA, MARINGÁ/PR CReCi 17888 PR - R6/ 34.293 em 06/04/ 2015.

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proNtoS pArA CoNStrUIr / pArANÁ

CASAS COM 3 E 4 DORMS. OU TERRENOS A PARTIR DE 200M²

• Próximo ao Condor e Terminal Santa Cândida • Portaria, Fitness Center, Piscina • 2 Playgrounds, 2 Salões de Festas com Espaço Gourmet decorado e Sala de Jogos • Quadra Esportiva, Campo de futebol de grama • Espaço Jovem, Brinquedoteca

ESTRADA DAS OLARIAS, 550, ATUBA, CURITIBA/PR

Matrícula: 27.962 da 2º Circunscrição.

CONDOMÍNIO ECOLÓGICO: TERRENOS DE 450 A 650M²

AV. FREDOLIN WOLF, 3121, CURITIBA/PR

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• A 1 minuto do Parque Tingui • Portaria, Fitness center • Piscina coberta e aquecida • Playground, Quadra esportiva • Salão de Festas com Espaço Gourmet decorado • Bosque Nativo de 33.263 m²


proNtoS pArA CoNStrUIr / pr E SC

prIMEIrA fASE: ArAÇArI • Infraestrutura: asfalto, rede de esgoto, guia extrusada • Sustentabilidade: parque linear • Mobilidade: ciclovia • Piscina, Fitness Center, Quadra poliesportiva e Playground • Espaço gourmet • Salão de festas, Salão de jogos, Brinquedoteca • Conveniências

BAIRRO PLANEJADO: TERRENOS DE RUA OU EM RESIDENCIAL FECHADO A PARTIR DE 250 M² AV. JOÃO MIGUEL KARAN, LONDRINA/PR CReCi 17888 PR – Matrícula: 129.482 da 8° Circunscrição.

• Portaria, Fitness center • Piscina, Espelho d’água • Playground, Brinquedoteca, Quadra esportiva • Sala de Cinema, Salão de Festas com Espaço Gourmet decorado

PROJETO ÚNICO NA CIDADE DE JOINVILLE: TERRENOS A PARTIR DE 240M² BAIRRO VILA NOVA, JOINVILLE/SC CRECI 17888 PR – Matrícula: 77.968 da 9° Circunscrição. Imagens ilustrativas, sujeitas a alteração de projeto.

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proNtoS pArA CoNStrUIr SANtA CAtArINA

• Ruas pavimentadas com redes de luz, água, esgoto e telefone • Praça Planejada • espaço contemplativo • Playground • Quadra de areia • Bicicletário • academia ao ar livre

TERRENOS A PARTIR DE 300 M²

EM CAMBORIÚ/SC, A 2 MINUTOS DO CENTRO CReCi F 18338 - Matrícula 10.973, 10.974, 10.975 (RI de Camboriú)

• Infraestrutura: asfalto, rede de esgoto, guia extrusada • Mobilidade: ciclovia, praças equipadas, fácil acesso ao Centro da cidade • Conveniências • sustentabilidade

BAIRRO PLANEJADO: 571 LOTES SERÃO COMERCIALIZADOS NA 1ª FASE DO PROJETO (COMERCIAIS E RESIDENCIAIS) JOSÉ JOÃO BARCELOS, 375, BELA VISTA, PALHOÇA/SC CReCi F 18338 – Matrícula: 22.488 (Ri de Palhoça) imagens ilustrativas sujeitas a alteração de projeto.

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BREVES LANÇAMENTOS

PRESIDENTE PRUDENTE

MARIALVA MARINGÁ

LONDRINA

UMUARAMA CAMPO MOURÃO

PONTA GROSSA

CASCAVEL

COLOMBO

ALMIRANTE TAMANDARÉ

CURITIBA

CAMPO LARGO

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

PATO BRANCO JOINVILLE BLUMENAU GASPAR

ITAPEMA LAGES

GOVERNADOR CELSO RAMOS

PALHOÇA BALNEÁRIO CAMBORIÚ CAMBORIÚ ITAJAÍ FLORIANÓPOLIS

PASSO FUNDO

SÃO PAULO Presidente Prudente

PARANÁ Curitiba, Almirante Tamandaré, Campo Largo, Colombo, Pinhais, São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Marialva, Maringá, Umuarama, Londrina, Cascavel, Campo Mourão, Pato Branco. Curitiba: Abranches, Pilarzinho, Santa Cândida, Santa Felicidade, Tanguá e Orleans.

SANTA CATARINA Joinville, Blumenau, Palhoça, Itajaí, Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema, Governador Celso Ramos, Lages, Florianópolis, Gaspar.

RIO GRANDE DO SUL Passo Fundo

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SERVIÇOS

Condomínios entregues e em construção PARANÁ West Side I Rua Luiz Tramontin, 1220, Campo Comprido, Curitiba/PR West Side II Rua Pe. José Kentenich, 106, Campo Comprido, Curitiba/PR **Artur Nisio Rua Carlos Gelinski, 70, São João, Curitiba/PR **Alfredo Andersen Rua Pedro Muraro, 55, São João, Curitiba/PR **João Turin Rua Carlos Gelinski, 71, São João, Curitiba/PR **Teodoro de Bona Rua Pedro Muraro, 55, São João, Curitiba/PR *Pineville Rua Jacob Macanhan, 1202, Pinhais/PR *Pinefields Av. Pineville, 470, Pinhais/PR Monte Pascoal Rua Batista Pecine, 654, Vista Alegre, Curitiba/PR ****Alphaville GRACIOSA Quatro Barras/PR Long Fields Rua Eduardo Sprada, 3801, Campo Comprido, Curitiba/PR *Pinewoods Av. Pineville, 450, Pinhais/PR West Side III Rua Luiz Tramontin, 1820, Campo Comprido, Curitiba/PR Paysage Du Parc Rua Domingos Antonio Moro, 439, Pilarzinho, Curitiba/PR *Pineland Av. Pineville, 1436, Pinhais/PR Vitta Bella Rua Ângelo Domingos Durigan, 1242, Cascatinha, Curitiba/PR Paysage Provence Rua Luiz Tramontin, 1345, Campo Comprido, Curitiba/PR Paysage Privillege Rua Aristides Pereira da Cruz, 21, Portão, Curitiba/PR

Paysage Beau Rivage Rua Francisco Parise, 150, Santa Felicidade, Curitiba/PR *Pinevillage Av. Pineville, 801, Pinhais/PR Paysage Las Palmas Rua Octacir Reynaldo Mion, 532, Xaxim, Curitiba/PR Paysage Hamm Garten Rua Peter Heinrichs, 02, Boqueirão, Curitiba/PR Paysage Hamm Wald Rua Peter Heinrichs, 01, Boqueirão, Curitiba/PR Paysage Golden Hill Rua Carlos Chagas, 537, São Braz, Curitiba/PR Paysage Álamos Rua Des. José Carlos Ribeiro Ribas, 303, Tanguá, Curitiba/PR ***San Lorenzo Home Club Rua Mateus Leme, 3945, Curitiba/PR Paysage Sunrise Estrada das Olarias, 550, Santa Cândida, Curitiba/PR Paysage Di Padova Rua Alexandre Von Humboldt, 695, Pilarzinho, Curitiba/PR Paysage Evergreen Av. Fredolin Wolf, 3121, Tingui, Curitiba/PR PAYSAGE FELICITÁ Av. das Torres, 200 -Santa Cruz/FAG, Cascavel/PR Paysage Weekend BR 277, 7291, Riviera, Curitiba/PR Paysage Di Piero Via Veneza, 471 – Rondinha, Campo Largo/ PR Paysage La Ville Estrada do Ganchinho, 2530, Umbará, Curitiba/PR NEOCITTÀ PAYSAGE Av. Paraná, 8455 – Umuarama/PR PARQUE DOMAN PAYSAGE Rua Siqueira Campos, 3100 - Uvaranas - Ponta Grossa/PR

Paysage Excellence Rua Aristides Pereira da Cruz, 20, Portão, Curitiba/PR

PARQUE TAUÁ Av. João Miguel Karan, Londrina/PR

Paysage Curityba Rua Ari José Valle, 1200, Santa Felicidade, Curitiba/PR

PAYSAGE VIVENDAS Apolonio de Tiana, Santa Cândida, Curitiba/PR

Paysage Royale Rua José Benedito Cotolengo, 1161, Campo Comprido, Curitiba/PR

Evidence Rua Rosamelia de Oliveira, 1095, Campo Comprido, Curitiba/PR

SANTA CATARINA

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Paysage Cypress Garden Rua Luiz Tramontin, 1333, Campo Comprido, Curitiba/PR

Parque Trebbiano Estrada Bom Sucesso – Jardim Cidade Alta, Maringá/PR

Paysage Mirante Camboriu Rua Joaquim Garcia, 1390, Centro, Camboriu/SC

PARQUE VALE VERDE Rua José João Barcelos, 375, Bela Vista, Palhoça/SC

QUINTE ESSENCE Rua Guilherme Zilmann, 186, Vila Nova, Joinville/SC

PAYSAGE TERRAS ALTAS Rua Santa Madalena, 1681 – São Francisco de Assis – Camboriú/SC

*Como participante da Nova Pinhais Urbanismo Ltda. | **Como participante do Novo Parque Empreendimentos Imobiliários Ltda. ***Sociedade no empreendimento com a Brookfield Incorporações. | **** Parceiro do Alphaville S/A e Nova Pinhais Urbanismo Ltda.


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